Vinho - Vitivinicultura recorre ao governo para conter crise
Data:
12/02/2009
Com estoques elevados, indústrias não pagam preço mínimo pela uva A cadeia produtiva da uva e do vinho deve encaminhar à Secretaria da Agricultura, na próxima semana, pleitos para amenizar os reflexos dos elevados estoques. Sem escoar a produção, indústrias pagam abaixo do preço mínimo da uva, de R$ 0,46 o quilo. O vice-presidente da Uvibra, Deunir Argenta, admitiu que as vinícolas têm emitido nota com preço de até R$ 0,10 o quilo da uva, mas a intenção é complementar o valor. 'As vinícolas aguardam algo que sinalize que o vinho será repassado mais na frente.' O presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Garibaldi, Denis Debiasi, criticou a prática e salientou que o preço mínimo é o mesmo há três safras. Um dos pedidos a ser feito ao governo é de aumento do crédito presumido do ICMS, informou o presidente da Fetag, Elton Weber. O imposto é de 17% mas, com a redução, hoje fica em 12%. O setor ainda reivindica a manutenção dos leilões de PEP. O secretário da Agricultura, João Carlos Machado, garantiu que o governo avaliará os pedidos.