Página Inicial
Sobre a Mercado
Histórico
Palestras
Contato
Links
Login:
Senha:
Credenciada na
 
 
Ligue:
(51) 3086-8700
Cadastro
Links Úteis
>> Pessoa Física
>> Pessoa Jurídica
>> Autorização de Corretagem na BBM
>> Envie seu Curriculum
Porto Alegre, quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
 
Notícias
Voltar para Página Anterior Pesquisar Notícias Imprimir esta Notícia
:: Acompanhe as notícias do mercado de cereais
 
Soja - Farelo se sustenta com seca argentina
Data: 02/03/2009
 
A quebra na safra de soja na Argentina está provocando a migração de importadores em busca do farelo brasileiro. As exportações do produto em janeiro superaram até as de soja em grão. Os preços estão sustentados e importadores estão até abrindo mão de algumas exigências antes feitas para garantir a compra do produto. A preocupação quanto a oferta se deve ao receio de que a Argentina, maior exportadora mundial de farelo, tenha uma forte redução em sua safra de soja por causa da estiagem. As estimativas mais conservadoras apontam para uma quebra de 20%.
Em janeiro, o Brasil exportou atípicos 937 mil toneladas de farelo, 39% mais que em mesmo mês do ano passado, superando até mesmo os embarques de soja em grão, que totalizaram 614 mil toneladas no mesmo mês. "As exportações em janeiro de farelo foram as maiores, pelo menos, dos últimos três anos. Mas é preciso considerar também que os embarques deste produto superaram os do grão pior conta da saída momentânea da China do mercado, devido ao início do ano chinês", pondera Leonardo Menezes, da consultoria Céleres.
Sinal de que a demanda continua aquecida em fevereiro no Brasil são os prêmios no porto. Na última semana, os importadores estavam pagando US$ 15 por tonelada curta (907 quilos) para levar o farelo brasileiro ao mercado externo, valor que em mesmo período do ano passado era um desconto de US$ 25. "Neste ano temos esse problema na Argentina que está sustentando o farelo, diferentemente do grão e do óleo de soja que estão sendo afetados pela queda do petróleo", explica Lucílio Alves, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).
De janeiro para fevereiro, o preço do óleo de soja recuou, na média mensal, 5,4%. A cotação da soja também desvalorizou-se 3¨% no mesmo período. Assim, no complexo, apenas o farelo teve sustentação, com preços praticamente estáveis em R$ 871 a tonelada.
No momento de maior alta, quando as perdas na safra Argentina começaram a ser precificadas, o farelo foi o que apresentou a maior alta entre os produtos do complexo soja. De dezembro para janeiro, o preço do farelo no mercado interno subiu 18,5%, enquanto que o da soja em grão elevou-se 10% e o do óleo, 3% - médias mensais, segundo o Cepea..
Sérgio Mendes, diretor da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), conta que já é visível certa preocupação dos importadores de farelo quanto à disponibilidade do produto. "A Argentina ia produzir 55 milhões de toneladas, e agora se fala em 44 milhões. O mercado sabe que os argentinos, que são os maiores exportadores de farelo, não vão atingir embarques significativos neste ano", avalia. Segundo traders, alguns mercados compradores de farelo, como a Rússia, estão flexibilizando algumas exigências. Os russos estão deixando de exigir comprovação de eliminação de picão e carrapicho para importar, exigência considerada desnecessária pelo mercado e que era feita apenas pela Rússia.
No ano passado, o Brasil exportou 39 milhões de toneladas do complexo soja, dos quais 24,5 de soja em grão e 12,2 milhões de farelo. O desempenho deste último foi 1,5% abaixo do realizado em 2007.

Fonte: Gazeta Mercantil
 
:: Notícias Atualizadas
 
 
 
Copyright © 2004 Corretora Mercado | Política de Privacidade | Desenvolvido por M23