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Trigo - Produtores defendem retorno das compras estatais de trigo no Brasil
Data: 03/03/2009
 
A intenção do governo argentino em criar um órgão que ficaria responsável pela compra da produção agrícola do país para garantir a comercialização da safra é uma medida que poderia ser adotada pelo Brasil para assegurar preços mínimos aos produtores de trigo.
A avaliação é do presidente da Comissão Nacional do Mercosul da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Carlos Sperotto, que defende medidas como a recriação da Cetrin, uma antiga comissão para a compra do cereal extinta nos anos 90, vinculada ao Banco do Brasil, que adquiria todo o produto disponível no mercado para garantir a remuneração dos triticultores.
“Nós já tivemos compras estatais no passado e este instrumento era muito positivo. Se houver uma proposta do governo de recriar a Cetrin, terá o aplauso do produtor”, enfatiza Sperotto. A reestruturação desta comissão fez parte das sugestões apresentadas pela CNA e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para o Plano Agrícola e Pecuário 2008/2009.
Ele avalia que a aquisição do trigo pelo governo seria uma medida pertinente diante da dificuldade de comercializar a produção. “Sempre corremos o risco de produzir e não ter quem comprasse. Hoje há dificuldades até mesmo para estocar a produção”, afirma ele, acrescentando que a concretização desta proposta estimularia a produção do cereal e reduziria a dependência de importação. O Brasil hoje adquire mais da metade do trigo que consome.
Na avaliação do presidente da Comissão Nacional do Mercosul da CNA, a recriação da Cetrin deveria ser incluída nas discussões sobre a reformulação do modelo de política agrícola existente no País, que estão sendo feitas por um grupo de trabalho formado por CNA, Banco do Brasil e Ministérios da Fazenda e Agricultura. Em relação à discussão da proposta de estatizar a comercialização na Argentina, ela ressalta que a medida, ainda em fase de discussão, mas considerada radical no país vizinho, pode ser positiva para aquele país dependendo de como for concretizada.
“Dentro de um quadro de radicalismo, são os participantes do processo é que identificam os ganhos e as perdas. Se houver a compra estatal e produtor tiver um custo de produção que lhe propicie ganhos, cria-se uma expectativa de continuidade na atividade. Por isso, esta medida não nos surpreende”, frisa.

Fonte: CNA
 
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