Fundos puxam alta. Os preços futuros do açúcar fecharam com forte alta ontem, alcançando o maior patamar dos últimos seis meses, impulsionados por compras de fundos e especuladores, segundo analistas ouvidos pela Bloomberg. O pacote de estímulo à economia anunciado pela China deu suporte aos mercados. O açúcar segue firme no mercado internacional este ano, puxado pelo quadro de oferta e demanda apertado, por conta da menor produção da Índia. Na bolsa de Londres, os contratos para agosto encerraram a US$ 387,50 a tonelada, com alta de US$ 11,90. Na bolsa de Nova York, os contratos para julho fecharam a 13,49 centavos de dólar por libra-peso, com aumento de 51 pontos. Em São Paulo, a saca de 50 quilos fechou a R$ 47,71, segundo o índice Cepea/Esalq. Seca atinge lavouras. A produção de soja da Argentina, o terceiro maior exportador global do grão, deverá cair 9,4%, para 41,7 milhões de toneladas, segundo a Bolsa de Mercadorias de Rosário, informou a Bloomberg. A quebra da safra reflete a seca nas regiões produtoras daquele país. As recentes chuvas sobre as lavouras argentinas em fevereiro não devem recuperar integralmente as áreas afetadas pelo clima. Na bolsa de Chicago, os contratos para maio fecharam ontem a US$ 8,6850 o bushel, com alta de 15 centavos. A elevação dos grãos reflete o pacote de estímulo à economia da China deu suporte às cotações dos grãos no mercado internacional. No mercado paranaense, a saca de 60 quilos da soja encerrou ontem a R$ 45,25, alta de 0,33%, segundo o índice Cepea/Esalq. Oferta cai na Argentina. O pacote de ajuda à economia anunciado pela China deu suporte aos preços dos grãos nas bolsas americanas ontem. Na bolsa de Chicago, os contratos do milho para maio fecharam a US$ 3,6350 o bushel, com alta de 13,00 centavos. A China é o maior consumidor global de grãos e óleos vegetais. O anúncio de estímulo à economia da China deu novo ânimo ao mercado, segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg. A produção de milho da Argentina deverá cair 36% por conta da seca que atingiu as lavouras daquele país, segundo informações da Bolsa de Mercadorias de Rosário. A oferta de milho nesta safra deverá ficar em 14 milhões de toneladas. No mercado paulista, a saca de 60 quilos fechou a R$ 20,73, segundo o índice Esalq/BM&FBovespa. Mercado reaquecido. Os preços futuros do trigo fecharam com forte alta ontem, nas bolsas americanas, atingindo o maior patamar de quase dois meses, após especulações de que a recuperação do mercado de ações poderá impulsionar a maior aquisição de grãos por parte dos importadores antes que as cotações subam ainda mais. Na bolsa de Kansas, os contratos maio fecharam a US$ 5,67 o bushel, com alta de 21,75 centavos de dólar por libra-peso. Na bolsa de Chicago, os contratos para maio encerraram a US$ 5,23 o bushel, com aumento de 21,25 centavos. Entre 1º de junho e 19 de fevereiro, as exportações de trigo dos EUA alcançaram 24,1 milhões de toneladas, recuo de 24% sobre o mesmo período do ano anterior. No Paraná, a saca de 60 quilos fechou a R$ 30,14, segundo o Deral.