Trigo - Moinho de trigo entra em funcionamento no primeiro semestre de 2009
Data:
05/03/2009
Aconteceu hoje (05), a 1ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica do Trigo (CTT) que abordou a reabertura do moinho para o primeiro semestre do ano, o papel da Fundação Pró-Sementes e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na introdução de novas variedades no Estado. O diretor da empresa de moinhos, Fernando Augusto de Sousa, fala que a capacidade de moagem do trigo vai chegar a 35 mil toneladas por ano, e o Mato Grosso consome em média 100 mil toneladas por ano. A empresa vai operar com a capacidade de um terço das necessidades de consumo. Segundo Fernando, a empresa fará o possível para funcionar adequadamente. Ele acredita que o Estado não terá oferta de trigo e poderá comprar o grão de outros Estados e até mesmo importar. “ Tenho certeza que com o funcionamento do moinho, as áreas de produção serão ampliadas, pois temos variedades ajustadas e próprias para o cultivo de trigo de sequeiro e irrigado. Acredito ainda que o moinho vai possibilitar uma explosão industrial para o Estado”, relata Sousa. O engenheiro agrônomo da Pro-Sementes, Helton da Silveira, apresentou a cultivar BRS Guamirim que foi criada pelo Centro de Trigo de Passo Fundo (Rio Grande do Sul) e será testada nos municípios de Alto Taquari e Primavera do Leste, Campo Verde e Lucas do Rio Verde para trigo irrigado e sequeiro. O extensionista da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e coordenador da CTT, Hortêncio Paro, disse que os materiais genéticos existentes são provenientes da Embrapa, Instituto Agronômico de Campinas, Cooperativa Agropecuária do Vale do Paraíba (MG), o mais recente adquirido é a BRS Guamirim para validação de tecnologia. A CTT contou com a participação do Secretário de Desenvolvimento Rural (Seder), Neldo Egon Weirich e dos membros da CTT, Paulo Parente, da Superintendência Federal da Agricultura (SFA); Franciele Toniette, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); José Juarez de Faria, da Secretaria Indústria, comércio e Minas e Energia (Sicme); Ismael de Barros Rocha, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); Luciano C. Gonçalves, da Famato; Julio César Vieira, da Secretaria da Fazenda (Sefaz) e Suzinei Oliveira, da Embrapa.