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Arroz - Campanha contra arroz vermelho ganha apoio de gaúchos e catarinenses
Data: 06/03/2009
 
A campanha “Todos contra o Arroz Vermelho” foi lançada na Abertura da Colheita, de 5 a 7 de março, em Cachoeirinha (RS) e envolve a Epagri, o Instituto Riograndense do Arroz (IRGA), a Associação dos Produtores e Comerciantes de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul (APASSUL), a Associação dos Produtores de Sementes de Arroz de Santa Catarina (ACAPSA) e as empresas Rice Tec e BASF. O principal objetivo da campanha é assegurar a sustentabilidade e o desenvolvimento de toda a cadeia arrozeira.
O principal objetivo da campanha é conscientizar todos os elos da cadeia produtiva sobre o problema do arroz vermelho resistente a herbicidas. “Esta campanha visa atingir todas as pessoas que de alguma forma estão envolvidas com a cultura do arroz, através de todos os meios possíveis: revendas, universidades, cooperativas, produtores, técnicos, sindicatos, federações, entidades e outras. Multiplicar a mensagem em palestras, dias de campo, experimentos e reuniões”, explica Andreas Schultz, gerente de marketing Arroz de Proteção de Cultivos da BASF.
O arroz é um dos mais importantes grãos em termos econômicos e sociais em todo o mundo. O cereal é cultivado e consumido em todos os continentes e hoje ocupa cerca de 150 milhões de hectares por ano no mundo. O Brasil está entre os dez principais produtores mundiais, utilizando dois sistemas básicos de cultivo: irrigado e de sequeiro. O primeiro, praticado em pequena ou larga escala em todo o País, predomina no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, que possuem 43% da área de plantio de arroz no Brasil e são responsáveis por 70% da produção nacional. O de sequeiro é cultivado principalmente na região centro-oeste do país.
O principal problema enfrentado pelos arrozeiros brasileiros atualmente chama-se Arroz Vermelho (Oryza sativa), considerada uma invasora de difícil controle pelo elevado grau de infestação nas áreas contaminadas. Por ser da mesma espécie do arroz cultivado, o manejo de áreas infestadas com arroz vermelho requer uma combinação de diferentes práticas culturais, sendo que uma das mais recentes alternativas consiste na utilização do Sistema de Produção Clearfield® Arroz, que combina cultivares e híbridos resistentes ao herbicida da BASF para o controle do arroz vermelho, utilizando um Programa de Monitoramento.
Santa Catarina é o segundo produtor nacional de arroz irrigado e a expectativa da safra 2008/09, numa área plantada de 152.500 hectares, é de 1 milhão de toneladas. Segundo o pesquisador da Epagri de Itajaí, José Alberto Noldin o arroz vermelho infesta a grande maioria das áreas cultivadas com arroz irrigado em Santa Catarina. “Estima-se que esta planta daninha causa dano econômico entre 15 a 20% em pelo menos 50% da área cultivada”, informa Noldin, revelando que mais de 200 mil toneladas de arroz deixam de ser produzidas anualmente na mesma área cultivada. Estes prejuízos são da ordem de R$90 milhões anuais para os orizicultores catarinenses.
Para Noldin o controle eficiente do arroz vermelho deve passar, obrigatoriamente, pelo uso de sementes livres da planta daninha, o que é garantido através do uso de sementes certificadas. O uso de grãos como sementes ou de “sementes piratas” põe em risco todo o trabalho desenvolvido nos últimos 25 anos pela Epagri, Sindarroz-SC e a ACAPSA que trabalham para melhorar a qualidade das sementes utilizadas pelos produtores.
O Arroz Vermelho é um pesadelo para o produtor, pois além das perdas decorrentes da competição exercida pela invasora devem ser consideradas as perdas indiretas. “A infestação provoca elevação do custo de produção, depreciação do valor comercial das áreas de cultivo e comercial do produto colhido, desgaste do equipamento e diminuição da capacidade de geração de empregos no campo e na agroindústria.
São prejuízos que afetam toda a cadeia produtiva. No passado o arroz vermelho inviabilizou 20% das lavouras no RS, atualmente corresponde a 1,4 milhões de toneladas ou aos preços atuais equivalente a R$970 milhões”, explica Valmir Menezes, diretor técnico do Irga.
A campanha terá algumas recomendações importantes para evitar o arroz vermelho nas lavouras gaúchas. “Primeiramente, todos precisam entender que a disseminação do arroz vermelho resistente é um grande problema que tem que ser enfrentado e que a semente é uma das principais vias de disseminação. Portanto, os produtores de arroz só devem utilizar semente certificada”, diz Narciso Barrison Neto, presidente da APASSUL.
Para o sucesso da campanha é necessário que todos estejam comprometidos para assegurar que as lavouras de arroz fiquem livres dessa planta daninha. “A BASF participa da campanha imbuída do seu compromisso com os produtores brasileiros, bem como com seus clientes, parceiros e com o consumidor final. Vale ressaltar a importância de conscientização para o uso de herbicida registrado, nas doses recomendadas, manejo de água e observar o controle de escapes, buscando a sustentabilidade do setor”, diz Airton Leites, gerente de projeto Clearfield de Proteção de Cultivos da BASF.

Fonte: Assessoria de Imprensa
 
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