O plantio de trigo no Paraná é permitido desde ontem, de acordo com o zoneamento climático. No entanto, os produtores paranaenses aguardam decisão do governo sobre o reajuste do preço mínimo do cereal e medidas de apoio ao setor, como contratos de opção para 1 milhão de toneladas do cereal. Os triticultores querem correção de 25% no preço mínimo, que passaria de R$ 480 para R$ 600 a tonelada, para o tipo 1, na Região Sul. A primeira pesquisa de intenção de plantio do Departamento de Economia Rural (Deral) indicou estabilidade da área em 1,15 milhão de hectares neste ano. Dependendo do reajuste que o governo aplicar ao preço mínimo, pode haver um aumento pequeno de área, talvez de 5%, calcula o assessor técnico e econômico Flávio Turra, da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Na safra passada, o governo apoiou a comercialização no momento certo e o triticultor conseguiu produtividade recorde, o que diluiu os custos, informou Turra. Embora alguns municípios já possam plantar a partir desta semana, o trabalho só se intensifica em abril e maio no Paraná. Além do preço mínimo, outro fator que pesará na decisão do produtor é o escoamento do cereal colhido no ano passado. Os triticultores paranaenses já negociaram 68% da safra de 3,2 milhões de toneladas.
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O plantio de trigo no Paraná é permitido desde ontem, de acordo com o zoneamento climático. No entanto, os produtores paranaenses aguardam decisão do governo sobre o reajuste do preço mínimo do cereal e medidas de apoio ao setor, como contratos de opção para 1 milhão de toneladas do cereal. Os triticultores querem correção de 25% no preço mínimo, que passaria de R$ 480 para R$ 600 a tonelada, para o tipo 1, na Região Sul.