Os contratos de trigo para julho fecharam em alta de 1,44%, cotados a 564,75 centavos de dólar por bushel, na Bolsa de Chicago. Os preços subiram com a especulação de que as chuvas no Great Plains dos Estados Unidos (região central do país) não foram suficientes para aliviar a seca que prejudica as plantações, diminuindo as expectativas para a safra de inverno. Foi a maior alta em um mês. O analista da Safras&Mercado, Élcio Bento, avalia que "as variações das últimas sessões ficaram concentradas basicamente em fatores técnicos e nas movimentações de variáveis exógenas ao mercado, especialmente petróleo e dólar, no mercado internacional". Segundo ele, ontem as compras técnicas por parte de fundos e a preocupação acerca do clima seco em áreas produtoras nas Planícies dos Estados Unidos sustentaram essa alta. Os contratos de soja com vencimento em julho encerraram em alta de 0,33% na Bolsa de Chicago, cotados a 910,50 centavos de dólar por bushel. Na BM&FBovespa, os contratos com entrega prevista para abril fecharam negociados a US$ 21,50 a saca de 60 quilos. O mercado especula que a demanda externa pela soja dos Estados Unidos vai diminuir, já que os compradores devem optar pelo produto dos países da América Latina. Os contratos de açúcar com vencimento em julho encerraram em alta de 0,90%, cotados a 13,47 centavos de dólar por libra-peso, na Bolsa de Nova York. Em Londres, os contratos para agosto subiram 0,20%, cotados a US$ 394,30 por tonelada. Os preços subiram com a expectativa de que a volatilidade no preço do petróleo impulsione a demanda por biocombustíveis.