Arroz - Arrozeiros e governo acordam preço da opção
Data:
19/03/2009
Arrozeiros e governo federal acertaram ontem o preço dos contratos de opção de venda. Agora, para que comecem os pregões, falta definir a periodicidade e o volume a ser ofertado. O acerto de ontem ocorreu em reunião no Ministério da Fazenda, em Brasília. O mecanismo será ofertado para 1,3 milhão de toneladas do produto – 1,15 milhão de toneladas do Rio Grande do Sul e 150 mil toneladas de Santa Catarina. O Ministério da Agricultura (Mapa) estima que o volume represente 15% da safra. A operação custará R$ 880 milhões aos cofres públicos. Conforme o Mapa, para a saca de 50 quilos de arroz com 58% de grãos inteiros, ficou definido preço de R$ 29,85 para exercício da opção em setembro e de R$ 30,32 em outubro. Os arrozeiros destacaram que, para o tipo 59/9, o valor ficou em R$ 31,49, para exercício em outubro. O presidente da Federarroz, Renato Rocha, avaliou a decisão como uma vitória do setor, pois o acerto atendeu pleito de reajuste desde janeiro, como queriam os produtores. Na próxima semana, haverá novo encontro para definir as datas e a oferta dos leilões. Rocha informou que ontem foi entregue documento com a proposta do setor produtivo. A intenção é acordar que os pregões sejam quinzenais e que sejam ofertadas 100 mil toneladas de arroz em cada evento. O presidente da Comissão do Arroz da Farsul e da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva, Francisco Schardong, e o deputado federal Luis Carlos Heinze também participaram dos encontros.