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Arroz - Em semana intensa para o setor, preços se mantêm em queda
Data: 23/03/2009
 
Em semana intensa, na qual o STF praticamente determinou o fim da cultura arrozeira em Roraima, ao definir os novos limites da Reserva Raposa Serra do Sol, o setor discutiu a liberação comercial da variedade transgênica Liberty Link, da Bayer (com rejeição pelos agricultores, consumidores e parte dos cientistas) e o governo federal e o Banco do Brasil anunciaram novos mecanismos de comercialização para assegurar a comercialização do arroz acima do preço mínimo de garantia, a safra gaúcha chegou a 27%.
Os valores referenciais nos três principais estados produtores seguem em queda, com menores proporções em Santa Catarina, mas de forma mais intensa no Rio Grande do Sul e Mato Grosso, que entraram no pico de colheita.
O indicador Cepea/Esalq/UPS e BM&F – Bovespa caiu mais 74 centavos esta semana, chegando a R$ 28,24 nesta quinta-feira e acumulando 4, 62% de desvalorização para a saca de arroz de 50 quilos no mês de março. Os valores ainda são mais de 20% superiores ao praticados no mesmo período do ano passado.
A leitura é de que a queda intensificou-se à medida que foi ampliada a área colhida. A razão da queda é a expectativa de toda a cadeia produtiva de uma oferta maior por parte dos produtores em razão da nova safra e do início dos “depósitos” de arroz dos produtores na indústria.
RECURSOS
O Banco do Brasil anunciou a intensificação da busca de contratos de opção pelos produtores, na mesma proporção do aumento da colheita, e que deve ser anunciada a liberação do mecanismo de “pré-custeio” para financiar a comercialização de arroz. Mecanismos muito importantes.
Ao mesmo tempo, o governo federal anunciou a liberação de recursos para os leilões de contratos de opções. Os valores permitirão o enxugamento de 1,3 milhão de toneladas de arroz dos mercados gaúcho e catarinense, com indicação de valor de R$ 30,42/saca em outubro. São medidas consideradas importantes para o produtor manter a oferta adequada e buscar o equilíbrio dos preços do arroz.
O anúncio de que a exportação brasileira alcançou quase 790 mil toneladas, superando todas as expectativas no ano safra 2008/09, também foi positiva para o setor. Embora a Conab considere a expectativa de exportação na faixa de 400 mil toneladas, a cadeia produtiva gaúcha acredita que pode superar as 600 mil toneladas, se o panorama internacional e o câmbio seguirem favoráveis. Os primeiros meses de 2009 foram considerados acima da expectativa pelo setor.
Na semana que passou o Uruguai ratificou a posição de, apesar da safra ligeiramente menor à anterior, realizar um esforço concentrado para manter os mercados remuneradores que conquistou em 2008. Para as indústrias uruguaias, não é inteligente ofertar altos volumes no Brasil, o que interfere negativamente nos preços de todo o bloco econômico.
TRANSGÊNICOS
O setor arrozeiro gaúcho posicionou-se favorável às pesquisas com variedades de arroz geneticamente modificadas, mas contrário à liberação do cultivo comercial neste momento.
A alegação do setor é a existência de ferramentas alternativas no mercado, como o sistema Clearfield, rotação de culturas, sistema de cultivo pré-germinado, entre outros, e principalmente o impacto negativo à exportação de arroz. No momento em que o País torna-se um dos 10 maiores exportadores mundiais, com volume de aproximadamente 800 mil toneladas vendidas ao exterior, que ajudaram a equilibrar o mercado interno, seria altamente prejudicial ao Brasil a ocorrência de uma contaminação que afetasse sua imagem no mercado internacional.
O Uruguai também anunciou que não cultivará arroz transgênico em razão da segurança e da qualidade exigida pelo mercado internacional, cujos consumidores rejeitam a variedade. Com a pirataria que tomou conta de outros sistemas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, como o próprio Clearfield, da Basf, servindo de exemplo, os arrozeiros e cientistas gaúchos sabem que não há segurança suficiente para evitar esta contaminação.
O ideal, no momento, é mesmo evitar o cultivo. Se cultivar, vai misturar em razão do próprio sistema de armazenagem e beneficiamento hoje instalado no Sul do Brasil. A indústria e a Embrapa também posicionaram-se contrárias à liberação da variedade neste momento em razão dos riscos de contaminação (mistura) dos diversos tipos de arroz. Este posicionamento mostra um amadurecimento comercial das instâncias envolvidas na cadeia produtiva brasileira.
MERCADO
Apesar de todas estas notícias favoráveis, o que está determinando os preços referenciais no momento é a evolução da safra e a expectativa de oferta maior de produto “novo” com preços aproximados ao mínimo de R$ 26,80. Há uma pressão natural no mercado em razão do histórico. Em razão disso, com oferta mais ajustada, Santa Catarina mantém preços médios de R$ 29,00 a R$ 30,00 nas suas principais praças de comercialização.
No Mato Grosso, preços médios entre R$ 31,00 e R$ 34,00 para o arroz comercializado em Sinop e Sorriso, com referência às variedades Primavera e Cambará com mais de 50% de inteiros e em sacas de 60 quilos. No Rio Grande do Sul, com nova queda registrada esta semana, arroz da safra “velha” é comercializado – em baixo volume – entre R$ 28,00 e R$ 29,00 na maioria das praças e arroz “novo” na faixa de R$ 27,00. As indústrias estão priorizando a compra dos produtores parceiros (financiados), com arroz depositado, seja da safra velha ou da nova.
No varejo, ainda não se sente o reflexo desta queda acentuada dos preços do arroz, trajetória iniciada no final de 2008. Esta semana, na região do Grande ABC, em São Paulo, o preço do saco de 5 quilos de arroz ao consumidor subiu 0,62%. O argumento dos varejistas é a chegada da nova safra, o que indica uma margem altamente lucrativa para os elos intermediários da cadeia produtiva. A indústria, que está forçando
PREÇOS
A Corretora Mercado informa preços de R$ 28,00 em média para o arroz gaúcho e R$ 57,00 para a saca de 60 quilos do beneficiado, ambos com queda de 50 centavos ante a semana anterior. Nos subprodutos, estabilidade:o canjicão é cotado a R$ 28,00, com queda de R$ 1,00 na saca, e a quirera a R$ 23,00 e o farelo de arroz em R$ 280,00 a tonelada, ambos com cotações estáveis frente às duas últimas semanas.
  
Fonte: Planeta Arroz
 
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