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Milho - Conab vira salvação para o mercado de milho
Data: 25/03/2009
 
Entre incertezas do mercado e instabilidade das cotações, Mato Grosso é o Estado que mais vende à Companhia.
As incertezas do mercado e a forte instabilidade dos preços externos podem levar os produtores mato-grossenses a comercializar mais de 50% da sua safra de milho à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por meio dos leilões de Opção. Até agora, 1 milhão de toneladas já estão com entrega garantida à Companhia nos cinco leilões realizados este ano pelo governo federal. Para amanhã está previsto um novo leilão, quando deverão ser vendidas mais 200 mil toneladas do grão. Mato Grosso é o que mais vende à Conab.
Bom para o produtor, que tem a garantia de comercialização antecipada para recebimento nos meses de agosto e setembro, com preços de aquisição fixados pela Conab em R$ 15/saca de 60 quilos e R$ 15,36/sc, respectivamente.
“Este preço só dá praticamente para cobrir os custos de produção, estimados em R$ 14,78 por saca (produtividade de 67 sacas/hectare), com uma margem mínima de rentabilidade ao produtor”, analisa o superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Seneri Paludo. Segundo ele, para que o preço seja remunerador a produtividade teria de chegar a pelo menos 80 sacas por hectare.
Sem outra opção de venda no momento, o melhor negócio é “entregar” o milho para o governo, que usa o estoque para regular os preços no mercado.
“A Conab tem sido a melhor opção para o produtor. O leilão é um seguro de preço e o produtor tem a garantia de venda pelo valor contratado para uma determinada época do ano”, explica o coordenador do Centro de Comercialização de Grãos da Famato (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado), João Birkhan.
O produtor garante a venda à Conab mediante o pagamento antecipado de R$ 1/saca, mas tem também a opção de vender para quem quiser antes de entregar o produto ao governo estadual. “Na verdade, os leilões são um mecanismo de proteção ao produtor, por isso acredito que mais de 50% do milho deve ser vendido por meio deste instrumento”.
Birkhan destaca ainda a possibilidade de os preços do milho chegarem a um patamar mais elevado no segundo semestre devido à quebra da produção na região Sul do país. “Os produtores estão participando dos leilões, mas de olho no mercado no segundo semestre”, aponta.

SAFRA
A última estimativa do Imea mostra queda de 26,70% na produção de milho na safra 08/09, que deverá recuar de 7,75 milhões de toneladas para 5,68 milhões de toneladas este ano. Já a área plantada apresenta redução de 15,4% este ano (1,41 milhão de hectares) em relação à safra anterior (1,67 milhão de hectares). A produtividade média também apresentará queda. A colheita prevista é 4,02 mil quilos de milho por hectare, contra 4,64 mil quilos na safra passada, redução de 13,30%.
Das seis principais regiões produtoras do Estado, Sorriso é o que apresenta a maior queda em área plantada (20%), seguido de Lucas do Rio Verde (19%), Campo Novo do Parecis (11%), Sapezal (8%) e Primavera do Leste (6%). Apenas o município de Campo Verde manteve a área plantada (90 mil hectares), porém a produção cairá de 421 mil toneladas para 378 mil toneladas devido à queda da produtividade de 4,68 mil quilos por hectare para 4,2 mil quilos/ha.
Em volume, o município de Sorriso – que detém a maior área plantada de soja do mundo, mais de 600 mil hectares disponibilizados à oleaginosa - manterá a primeira colocação. Mas deverá também apresentar a maior queda, recuando de 978 mil toneladas (2008) para 672 mil toneladas nesta safra.
O segundo maior município em produção, Lucas do Rio Verde, terá sua produção reduzida de 851 mil toneladas para 588 mil toneladas, seguido de Sapezal (462 mil toneladas) Campo Novo (316,8 mil toneladas) e, Primavera do Leste, 316,8 mil toneladas.

Fonte: Diário de Cuiabá

 
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