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Trigo - falta de liquidez desestimula produção de trigo
Data: 26/03/2009
 
A volatilidade dos preços agrícolas, acentuada pela atual conjuntura econômica, parece atingir em maior grau os produtores de trigo do País. Durante a décima quarta edição do Fórum da Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), o presidente da Cooperativa Agroindustrial Cocamar, Luiz Lourenço, informou que em apenas quatro anos a quantidade de trigo recebida pela empresa caiu de 60 mil toneladas para cerca de oito mil, uma retração de 86%.
Segundo Lourenço, o volume das importações brasileiras de trigo, principalmente o argentino, desestimulam o produtor. "E como se não bastasse, mesmo com a seca que atinge a Argentina, o Brasil recorre a outros mercados exportadores enquanto sobra trigo nos armazéns do mercado interno", reclama o presidente da Cocamar. A falta de liquidez e de compradores deve decretar uma queda na área cultivada no Paraná. "O trigo hoje é uma absoluta falta de alternativa", lamenta Lourenço. O executivo avalia que os produtores paranaenses trocaram a cultura pelo milho e pela soja, "grãos relevantes nas transações internacionais".
O impasse na comercialização da safra agropecuária foi estendido as outras culturas durante o Fórum Abag. O deputado federal Homero Pereira (PR/MT) argumenta que esses entraves demandam "soluções imediatas", como o subsídio ao frete, via leilão de contratos de opção de venda. Para Pereira, é necessário que entre em vigor ainda este ano, pelo menos parte das medidas discutidas e apontadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para a configuração de uma nova política agrícola brasileira.
Lourenço questionou ainda a lentidão na comercialização da soja desde o ano passado e os prejuízos compensados pela desvalorização do dólar. O empresário lembrou ainda que a safrinha de milho tem expectativa positiva "Precisamos sair deste processo de eterna renegociação das dívidas agrícolas, temos que superar as dificuldades de financiamento, criar um seguro rural e um fundo de catástrofe para remediar a situação".

Fonte: Gazeta Mercantil


 
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