A queda na intenção de plantio da soja nos Estados Unidos impulsionou as cotações dos principais grãos. A notícia divulgada pelo relatório anual de intenção de plantio do Departamento de Agricultura americano levou os preços da oleaginosa ao maior patamar das últimas duas semanas e reverteu as perdas dos últimos quatro pregões. O levantamento do governo mostrou que os produtores têm intenção de plantar menos hectares da oleaginosa do que os analistas esperavam. Héber Cardoso, consultor sênior da FCStone, diz que intenção de área para a soja ficou 10 vezes inferior às expectativas. "Como os preços estavam caindo há alguns dias, a alta foi ainda mais forte", explicou. Segundo disse, os números não são definitivos e podem significar mais áreas ociosas ou a espera por preços melhores. "Se as cotações subirem, ainda há tempo para plantar", disse. As áreas de plantio de soja crescerão 0,4%, para um recorde de 30,7 milhões de hectares em relação ao ano passado. Os analistas previram avanço de 4,5% na pesquisa da Bloomberg News. Os contratos da soja para julho subiram 5,3%, fechando em US$ 9,505 o bushel. Os preços do milho subiram depois que um relatório do governo americano mostrou que a demanda para a safra usada nas rações estava acima das previsões no trimestre terminado em 28 de fevereiro. Os contratos para julho fecharam em US$ 4,1475 o bushel, alta de 4,5%.
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A queda na intenção de plantio da soja nos Estados Unidos impulsionou as cotações dos principais grãos. A notícia divulgada pelo relatório anual de intenção de plantio do Departamento de Agricultura americano levou os preços da oleaginosa ao maior patamar das últimas duas semanas e reverteu as perdas dos últimos quatro pregões. 