O governo argentino aboliu a isenção de taxas para derivados de soja importada com o objetivo de privilegiar o uso do grão argentino na fabricação de farelo e óleo de soja, informou a Reuters. A Argentina é o maior exportador mundial de farelo e óleo de soja. "Com a finalidade de proteger a renda dos produtores agregando valor às mercadorias destinadas à exportação, a utilização de matérias-primas nacionais deve ser privilegiada em relação às importadas", afirmou o governo em resolução no Diário Oficial. Os produtores têm protestado contra aumentos nos volumes de soja importada, principalmente do Paraguai, porque os processadores buscam garantir seu suprimento, em meio a recorrentes protestos do setor agrícola. Os agricultores do país estão em uma disputa com o governo de Cristina Kirchner sobre as taxas de exportação de soja. Eles têm segurado suas vendas na expectativa de um aumento nos preços globais ou de um possível corte dos impostos.
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O governo argentino aboliu a isenção de taxas para derivados de soja importada com o objetivo de privilegiar o uso do grão argentino na fabricação de farelo e óleo de soja, informou a Reuters. A Argentina é o maior exportador mundial de farelo e óleo de soja. "Com a finalidade de proteger a renda dos produtores agregando valor às mercadorias destinadas à exportação, a utilização de matérias-primas nacionais deve ser privilegiada em relação às importadas", afirmou o governo em resolução no Diário Oficial. Os produtores têm protestado contra aumentos nos volumes de soja importada, principalmente do Paraguai, porque os processadores buscam garantir seu suprimento, em meio a recorrentes protestos do setor agrícola. Os agricultores do país estão em uma disputa com o governo de Cristina Kirchner sobre as taxas de exportação de soja. Eles têm segurado suas vendas na expectativa de um aumento nos preços globais ou de um possível corte dos impostos.