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Safra - Quebra de safra na Argentina pode favorecer Brasil
Data: 07/04/2009
 
Os preços do algodão encontram-se em baixa por conta do excesso de estoque mundial, superando em mais de 50% a demanda. A retomada das cotações nos mesmos patamares de um ano atrás deverá acontecer entre dois e três anos. Alguns analistas afirmam que a procura por produtos agrícolas segue firme, o que deve sustentar os preços, considerando que o mercado está atento aos fatores externos, como a escolha entre soja e milho pelo produtor americano no plantio da próxima safra.
As limitações enfrentadas pela Argentina, que teve perda de safra por causa dos problemas climáticos e enfrenta o impasse da longa crise entre ruralistas e governo, é outro fator favorável às commodities brasileiras. "O pior momento já passou para o Brasil, apesar de a safra ter encolhido 6,1% sobre a anterior. Estamos contando com a quebra da colheita de milho e soja Argentina, que nos favorecerá", afirma Amaryllis Romana, sócia da Tendências Consultoria Integrada encarregada da análise de agronegócio.
Dados apresentados nos levantamentos de safra do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) apontam que a queda total nas colheitas da soja, milho e trigo naquele país será de 20,3 milhões de toneladas na safra 2008/09 frente à anterior, enquanto no Brasil, o recuo será de 13,2 milhões de toneladas, na mesma base de comparação, o que significa perdas relativas de 21,2% e 9%, respectivamente, colocando o Brasil em uma posição confortável.
Para João de Almeida Sampaio Filho, secretário de Agricultura e do Abastecimento do Estado de São Paulo, a quebra na safra da Argentina deverá favorecer as exportações de milho e soja. "As commodities agrícolas sofreram queda no início da crise, mas deverão estabilizar-se acima da média histórica, principalmente a soja e o milho por causa da quebra na Argentina", comenta.
Carlo Lovatelli, presidente da Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), afirma que o valor atual é "remunerador" para o produtor brasileiro, ao ressaltar os US$ 9,50/bushel pagos pela soja. No ano passado, o pagamento foi de US$ 13,50/bushel. "O produtor sai ganhando à medida que, hoje, o nível entre o preço do grão e o custo da produção fica mais equilibrado, por causa da redução nos custos dos fertilizantes", diz o secretário. Contrariando as previsões, o presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) José Mário Scheirener, diz que "a expectativa é que o recuo seja ainda mais forte na próxima safra, já que as decisões de plantio serão tomadas até o final deste primeiro semestre e que o setor agrícola está muito apreensivo". Segundo ele, "o principal entrave aos investimentos no campo é a desconfiança".
Dados da Abag demonstram que a China trabalha com uma projeção de importar cerca de 37 milhões de toneladas de soja neste ano - além das 16 milhões de toneladas que o país produz atualmente - e que, deste total, entre 13 a 14 milhões de toneladas são do Brasil. Lovatelli, assim como Sampaio, acreditam que o cenário para o agronegócio "é menos ruim que do que se pensava".
Cenário semelhante a esse não pode ser desenhado para os produtos de algodão, pelo menos por agora. Para Marco Antonio Aluísio, da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), apesar de o Brasil ter reduzido em 20% sua área plantada nesta safra 2008/09, os preços seguirão baixos. "Hoje está cotado a R$ 1,10 por libra", diz. Segundo ele, "é cedo para projeções". "A colheita começa em junho nos três principais Estados produtores do Brasil (MT, BA e GO) e ainda dependemos do desempenho da indústria têxtil e do mercado interno", completa. Mas, mesmo sendo otimista, a situação acena com sobra de safra, portanto, queda nos preços.

Fonte: Valor Econômico
 
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