Página Inicial
Sobre a Mercado
Histórico
Palestras
Contato
Links
Login:
Senha:
Credenciada na
 
 
Ligue:
(51) 3086-8700
Cadastro
Links Úteis
>> Pessoa Física
>> Pessoa Jurídica
>> Autorização de Corretagem na BBM
>> Envie seu Curriculum
Porto Alegre, quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
 
Notícias
Voltar para Página Anterior Pesquisar Notícias Imprimir esta Notícia
:: Acompanhe as notícias do mercado de cereais
 
Soja - Soja perde título de vilã do desmatamento
Data: 15/04/2009
 
Pastagens ocupam maior parte das áreas desmatadas
A menos de três meses do vencimento da moratória da soja, firmada em 2006 para que os empresários do setor não comprem soja plantada em áreas desmatadas, o Ministério do Meio Ambiente, organizações não-governamentais ambientais e o setor produtivo apresentaram, ontem, um mapeamento da soja no bioma Amazônia que mostra a presença do grão em apenas 1% dos 157 mil hectares monitorados. A maior parte dos polígonos desmatados constatados foram destinados a pastagens.
Para o ministro, a moratória da soja contribuiu consideravelmente para a queda de 45% do desmatamento da Amazônia nos últimos dez meses. O pacto foi o primeiro de seis acordos firmados pelo ministério com o setor privado.
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação Nacional de Exportadores Vegetais (Anec), responsáveis pela compra de 90% de toda a soja produzida no país e signatárias da moratória, sinalizaram que o acordo deve ser renovado no próximo mês de julho e que os produtores que descumpriram o acordo poderão ser retirados da carteira de fornecedores, mas exigiram que o governo cumpra compromissos anunciados como a conclusão do zoneamento econômico ecológico da Amazônia e a regularização fundiária na região.
Os plantios de soja que não respeitaram a moratória estão nos municípios de Feliz Natal, Gaúcha do Norte, Querência e Sinpo, no Mato Grosso, e Dom Eliseu no Pará.
As associações cobraram também o desenvolvimento de um sistema de pagamentos pelos serviços ambientais.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, considerou o resultado do mapeamento "extraordinário" e garantiu que o zoneamento será concluído ainda esse ano porque os estados estão empenhados nessa tarefa. Quanto a regularização fundiária, Minc comemorou o fato da medida provisória sobre o tema ter sido apresentada pelo governo. Mas pediu para que as ONGs fiquem atentas às tentativas dos congressistas de derrubarem alguns pontos da MP. Entre eles, o que tira o título de posse de quem desmatar reservas legais.

Postura
O diretor do Greenpeace, Paulo Adário, ressaltou que a moratória não é contra a soja, mas contra o desmatamento e que as pressões do mercado internacional tornam indispensável esse tipo de postura dos produtores.
- A soja tem um papel fundamental no desmatamento - afirmou Adário. - Mas as ONGs reconhecem o esforço do governo para mudar esse quadro. Sabemos que o setor está atendendo a demanda do mercado internacional que não quer comprar soja de quem desmatar a Amazônia.
Adário ressaltou que houve uma mudança no perfil de desmatamento da floresta, que agora é pulverizado. Desde 2002 subiu de 79% para 89% o número de polígonos com menos de 25 hectares desmatados.
O problema, segundo Adário, é que esse novo perfil de desmatamento demanda um maior números de equipes de fiscalização, o que torna ainda mais caro o combate à devastação da floresta.
- A gente sabe onde está sendo desmatado - destacou Adário. - Mas queremos saber o que está plantado nessas áreas e quem está plantando. Essa é a principal função do Estado na moratória.
Assim como as associações, o Greenpeace defendeu o pagamento pelos serviços ambientais. E só um monitoramento detalhado poderá definir o quanto cada pessoa está deixando de emitir de gás carbônico e quanto deve receber por essa preservação.
Minc aproveitou a ocasião para anunciar que determinou ao Instituto Nacional de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) que multe quem seguir o Código Ambiental de Santa Catarina, aprovado em março que, entre outras medidas polêmicas, reduziu a área de preservação permanente (APP) ao longo de rios e cursos d'água no estado.
- Não reconhecemos essa código - enfatizou Minc. - Até o Blairo Maggi (governador do Mato Grosso), que sempre critiquei tanto, teve a preocupação de fazer uma lei estadual que não viole regras das normas federais.

Fonte: Jornal do Brasil
 
:: Notícias Atualizadas
 
 
 
Copyright © 2004 Corretora Mercado | Política de Privacidade | Desenvolvido por M23