A prioridade dada à comercialização da soja no Rio Grande do Sul está influenciando o preço do milho no Estado. Dependendo da localização da indústria consumidora, o preço pago pela saca de 60 quilos pode chegar a R$ 24 por saca, ante uma média de R$ 22 por saca. A diferença se deve aos preços do frete, que subiram muito nos últimos 40 dias, segundo um corretor. Com todos os caminhões destinados ao transporte da oleaginosa, o frete cobrado para carregar milho saltou de R$ 55 a tonelada em fevereiro para R$ 70 a tonelada atualmente. "Só quem precisa muito de milho paga o preço", disse a fonte. Um corretor do Estado diz que grande parte dos consumidores está abastecida - antes de colher a soja o produtor negociou um bom volume de milho para esvaziar os armazéns. Ao produtor, o preço hoje é de R$ 18,70 a saca, sustentado pelo fraco interesse de venda. No Paraná, saíram negócios a R$ 19,50 a saca e até R$ 20 a saca hoje. O volume negociado foi pequeno, segundo o mercado, pois as ofertas são escassas. Segue a preocupação com o clima no Estado, hoje com informações de que norte e no oeste não deve chover significativamente nos próximos 10 dias.
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A prioridade dada à comercialização da soja no Rio Grande do Sul está influenciando o preço do milho no Estado. Dependendo da localização da indústria consumidora, o preço pago pela saca de 60 quilos pode chegar a R$ 24 por saca, ante uma média de R$ 22 por saca. A diferença se deve aos preços do frete, que subiram muito nos últimos 40 dias, segundo um corretor. Com todos os caminhões destinados ao transporte da oleaginosa, o frete cobrado para carregar milho saltou de R$ 55 a tonelada em fevereiro para R$ 70 a tonelada atualmente. "Só quem precisa muito de milho paga o preço", disse a fonte. 