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Registro - CTNBio e a aprovação dos transgênicos
Data: 17/04/2009
 
Com respeito ao artigo com o título "Os transgênicos e a razão política", assinado pelo jornalista Mauro Santayana e veiculado no dia 15 de abril, na página A8 deste jornal, gostaria de fazer algumas considerações pertinentes, uma vez que envolvem diretamente a credibilidade da entidade que presido, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), e de meu nome.
A CTNBio não se reunirá no próximo sábado (18/04/2009), como diz o texto. Os membros da comissão se reuniram quarta-feira (15/04), nas Câmaras Setoriais, e estiveram reunidos ontem na reunião plenária, que se realiza no auditório Renato Archer, no Ministério da Ciência e Tecnologia, em Brasília.
Todo pedido de liberação comercial protocolado na CTNBio só fica em condição de ser deliberado pelos membros da entidade, em última instância, após percorrer um longo e complexo caminho de avaliação de testes e estudos científicos - previstos na Resolução Normativa nº 5 - que levam anos para serem concluídos. Logo, não haveria a mínima possibilidade de se aprovar 50 novas variedades transgênicas em uma única reunião plenária. Tal fato demonstra claramente o completo desconhecimento do autor do artigo sobre os processos de avaliação de biossegurança dos transgênicos no Brasil e, igualmente, do funcionamento da CTNBio.
A última reunião da CTNBio transcorreu normalmente, assim como todas as outras realizadas entre 2007 e 2009. No mais, o acompanhamento de entidades quaisquer às reuniões do órgão, assim como de todo cidadão brasileiro, é possível hoje por uma decisão da atual presidência da CTNBio tomada em maio de 2007, fato que igualmente parece ter fugido do conhecimento do senhor Santayana. Por isso, representantes de ONGs ambientalistas assistem assiduamente a todas as reuniões.
Esse fato, além da publicação de tudo o que acontece nas reuniões em site próprio da CTNBio e no Diário Oficial da União, faz com que a CTNBio seja um dos órgãos do Estado Brasileiro de máxima transparência.
Ao contrário do que diz o jornalista, o México cultivou em 2008 cerca de 100 mil hectares com variedades transgênicas de milho e algodão. Ademais, o fato de o governo alemão ter proibido a plantação de uma determinada variedade de milho nada significa, uma vez que o fez à revelia da decisão técnica da Comissão Européia que recomendou não só esse como outros produtos de diversas empresas.
Por fim, Mauro Santayana demonstra também ignorar minha formação e minha experiência profissional de quase 50 anos dedicados à ciência médica. Contudo, tal desconhecimento não causou estranheza, tendo em vista a sucessão de "equívocos" do jornalista acima relatados.
Tenho interesse é prestar esclarecimentos para que o leitor do jornal Gazeta Mercantil tenha acesso a informações corretas e para que não se propaguem questionamentos tão imprudentes e infundados a respeito da credibilidade e da competência dos membros da CTNBio.

Fonte: Gazeta Mercantil

 
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