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Soja - Com estiagem, safra de soja deve encolher
Data: 20/04/2009
 
Diretora técnica da Emater vai a campo conferir perdas e prevê produção próxima a 7 milhões de toneladasAfetadas por semanas consecutivas sem chuva desde março, as lavouras gaúchas de soja não resistiram. No final de semana, a Emater revisou para baixo a estimativa da safra do grão em razão das perdas verificadas nas regiões Noroeste e Norte, as mais afetadas pela estiagem.
De acordo com a diretora técnica da Emater, Águeda Mezomo, os produtores gaúchos devem colher entre 6,7 milhões de toneladas e 7 milhões de toneladas de soja. Se confirmado, esse número representará uma quebra de 18% a 20% em relação à previsão anterior de 8,415 milhões de toneladas, que seria a terceira maior colheita da história. Até a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que no último levantamento, realizado no início do mês, previu uma safra de 8,3 milhões de toneladas da oleagionosa projeta que este número será menor na próxima pesquisa, a ser divulgada no dia 7 de maio.
– Janeiro e fevereiro foram meses muito bons em volume de chuva, que propiciaram a expectativa de uma safra farta. Mas choveu muito pouco em março e abril, na fase de enchimento de grãos, o que fez as plantas perderem produção – afirmou Águeda.
O novo montante da safra foi projetado a partir de relatórios dos escritórios municipais da Emater e comprovado em visita de Águeda às regiões de Ijuí, no Noroeste, e Passo Fundo, no Norte. Até agora, foram colhidos 55% dos 3,727 milhões de hectares cultivados com o grão no Estado.
Para o coordenador da Central Internacional de Análises Econômicas e Estudos de Mercado da Unijuí, Argemiro Brum, as chuvas do início do ano embasaram previsões otimistas de até 9 milhões de toneladas na colheita. Mas a estiagem trouxe como consequência a quebra na safra, que ele acredita deva girar em torno dos 7 milhões de toneladas.
– Essa chuva de hoje (ontem) já não adianta mais para a soja. Se não tivesse chovido bem em janeiro e fevereiro, teríamos uma safra semelhante à de 2005, que foi a pior da história – destacou Brum.
A precipitação de ontem foi provocada por uma frente fria que entrou pela Argentina e cruzou o Estado em direção aos municípios do Norte. Na maioria das cidades, no entanto, não ultrapassou os 10 milímetros, o que não ameniza os efeitos da estiagem. Conforme o meteorologista Cleo Kuhn, da Central de Meteorologia, a previsão é de que as pancadas de chuva continuem nos próximos dias.
O assistente técnico regional da Emater em Ijuí, Pedro Urubatan, torce para que essa previsão se confirme. Segundo ele, somente um período continuado de umidade pode recuperar o campo. Com a pouca chuva de ontem, por exemplo, os produtores podem arriscar a plantar as pastagens de inverno para o gado leiteiro, mas vão precisar de mais água nos próximos dias para não perderem as sementes.
– Foi pouca chuva. Não muda em nada os reservatórios de água, que estão ficando restritos, tanto para as pessoas quanto para os animais – disse Urubatan.

Fonte: Zero Hora
 
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