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Trigo - Apesar da entressafra, preço do trigo não reage
Data: 20/04/2009
 
Embora seja período de entressafra, o preço do trigo não apresenta qualquer sinal de recuperação no mercado interno. A cotação está cerca de 30% menor do que a praticada no mesmo período do ano passado - época de recordes históricos dos preços - mas 10% maior do que a registrada no final de 2008. O aumento da produção mundial do grão na safra anterior empurrou as cotações para baixo. Até o ano passado os estoques somavam cerca de 120 milhões de toneladas, enquanto neste ano o volume é de 150 milhões de toneladas.
Desta forma, a relação entre os estoques e o consumo que sempre foi de 19% agora está em 23%. Atualmente a saca de 60 quilos tem sido negociada por cerca de R$ 28 na Região Norte do Paraná, enquanto a tonelada atinge os R$ 520 (atacado). Em abril do ano passado a cotação chegou a R$ 765/t; em dezembro, os preços haviam despencado para R$ 466/t. Segundo cálculos do Centro de Pesquisas em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), o atual valor da saca é suficiente apenas para cobrir os custos de produção. Mesmo assim, a comercialização de trigo no mercado interno, por enquanto, está lenta.
Levantamento da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) indica que cerca de 85% da safra estadual foi comercializada, restando ainda aos produtores cerca de 480 mil toneladas. "Entre junho e julho há mais escassez (de trigo) no mercado, período em que as indústrias também procuram mais", comenta Flávio Turra, gerente Técnico e Econômico da Ocepar. No entanto, há dois fatores que podem ser determinantes para favorecer os preços no mercado interno a partir do segundo semestre. A Argentina - principal fornecedor do Brasil - perdeu metade da sua safra e, portanto, não terá mais trigo para comercializar com os brasileiros.
O Brasil precisa importar anualmente cerca de 5,5 milhões de toneladas. Deste total, 90% vem da Argentina e o restante do Paraguai e Uruguai. "Neste ano vai faltar 1 milhão de tonelada e terá que vir de fora do Mercosul", adianta Turra. A outra questão está na Tarifa Externa Comum (TEC). No ano passado, o governo zerou a TEC para o trigo vindo dos Estados Unidos e do Canadá. O problema é que o grão chegou ao Brasil no período da safra, o que contribuiu para reduzir o preço no mercado interno. "Produtores, associações e cooperativas já estão pressionando o governo para não baixa a TEC neste ano", informa.

Autor: Fernanda Mazzini
 
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