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Safra - Estiagem se agrava e aumentam perdas na agricultura em Santa Cruz
Data: 05/05/2009
 
Sem registros de chuva forte há pelo menos dois meses, Santa Cruz do Sul contabiliza a cada dia novas perdas com a estiagem. Até agora 15% das lavouras de milho já secaram por falta de água e a produção de leite caiu em torno de 20%. A Secretaria da Agricultura avalia a possibilidade de decretar situação de emergência, assim como outros 152 municípios gaúchos.

Um pacote de ações preventivas para os períodos de seca deve ser debatido hoje pela manhã na reunião mensal do Conselho Municipal de Agropecuária, no Sítio Sete Águas. A intenção é avaliar os programas estaduais que custeiam a construção de açudes ou cisternas. “Como não houve planejamento em outras épocas, vamos procurar alternativas que garantam água em situações como essa”, disse o secretário da Agricultura, Ademir Santin.

Considerada uma das estiagens mais severas já registradas no município, a deste ano secou plantações de milho da safrinha, soja e as pastagens que servem para alimentar o gado leiteiro. A Emater/RS-Ascar, recebe diariamente pedidos de vistorias para identificar os danos e acionar o Proagro, um seguro pago em caso de perdas mínimas de 30% nas plantações. “Os campos estão cada vez mais secos e a tendência é de que os prejuízos aumentem”, aponta o técnico da Emater, Edmar Segatto.

O número de famílias que pedem fornecimento de água, junto à Secretaria do Meio Ambiente, também cresceu. Nos primeiros meses do ano a média foi de 30 entregas mensais. Em abril foram realizadas 127.


EMERGÊNCIA

Desde o início de março o Rio Grande do Sul registra baixos volumes de chuva. Em Santa Cruz, segundo dados da Estação Meteorológica da Unisc, as precipitações foram de 129,8 milímetros, 5,4 acima da média. No mês seguinte, no entanto, foram 17,8 milímetros, 103,9 a menos do que a média ideal.

A Metsul Meteorologia revela que desde o século XIX o Estado não tem um abril tão seco como o deste ano. O meteorologista Eugenio Hackbart explica que a tendência é de um maio com mais chuvas. Entretanto, ele alerta que os níveis devem ficar abaixo dos normais, gerando déficit hídrico no solo. “É possível que a estiagem seja amenizada em alguns municípios e venha a se agravar em outros, mas a total reversão do quadro em nível estadual ainda não se vislumbra”, disse.

O secretário Ademir Santin afirma que se essa tendência se confirmar, o decreto de emergência poderá ser buscado. Com ele podem ser obtidos recursos para ajudar os agricultores ou máquinas para a abertura de poços e açudes. Em 2005 Santa Cruz já esteve nessa situação devido à estiagem que durou mais de três meses.

Sem chuva
De acordo com o site climatempo.com.br, uma nova frente fria passa pelo litoral da Região Sul e vai favorecer um aumento das condições de chuva. Para amanhã, há expectativa de um pouco de chuva apenas em áreas próximas ao mar, como as regiões litorâneas, as serras gaúcha e catarinense e a Grande Porto Alegre. Mas a precipitação que ocorrer será de fraca intensidade. Na quinta-feira, a circulação de ventos nos níveis mais elevados da atmosfera vai ajudar a formar nuvens mais carregadas sobre o Paraná e Santa Catarina. As pancadas devem ocorrer em muitas áreas catarinenses, mas não há expectativa de chuva de intensidade suficiente que possa reverter o quadro de seca no Estado. O site aponta que somente no dia 10 deve chover. As temperaturas tendem a se manter entre 10 e 25 graus.


Fonte: Gazeta do Sul

 
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