A quebra na safra de trigo na Argentina fez com que a indústria moageira encaminhasse ao governo o pedido para desoneração tributária de 1,5 milhão de toneladas de fora do Mercosul. O país vizinho, principal fornecedor do Brasil, perdeu praticamente metade de sua safra por causa da estiagem que atingiu as regiões produtoras. A produção argentina recuou dos 16 milhões de toneladas 9 milhões de toneladas em 2009. Lawrence Pih, presidente do Grupo Moinho Pacífico, afirma que o mercado provável para as compras será o Hemisfério Norte. "Canadá e Estados Unidos são os mercados mais tradicionais e já reconhecidos pela qualidade do produto. Além disso, o custo com frete é menor que o cobrado para transportes do mar negro", explicou. Ele contou que a única exigência feita pelo Ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, na reunião realizada na segunda-feira, foi a espera para o término na comercialização de toda safra nacional. "Para não prejudicar o mercado, podem ser liberados lotes de 500 mil toneladas. Mas acredito que 1 milhão de toneladas bastam". No ano passado, o atraso na liberação das cotas para importação fez a commodity chegar em plena colheita nacional, pressionando os preços no mercado interno.
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A quebra na safra de trigo na Argentina fez com que a indústria moageira encaminhasse ao governo o pedido para desoneração tributária de 1,5 milhão de toneladas de fora do Mercosul. O país vizinho, principal fornecedor do Brasil, perdeu praticamente metade de sua safra por causa da estiagem que atingiu as regiões produtoras. A produção argentina recuou dos 16 milhões de toneladas 9 milhões de toneladas em 2009. 