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Registro - Doux Frangosul já fala em recuperação
Data: 08/05/2009
 
Os atrasos nos pagamentos aos criadores integrados de aves da Doux Frangosul, que começaram no início do ano devido à retração das exportações de frango, continuam na faixa de até 60 dias além do prazo tradicional de um mês, mas o vazio sanitário entre as entregas de novos lotes de pintos já caiu de até 30 dias para o período normal de oito a dez dias. Agora, a empresa, com sede em Montenegro (RS), conta com a recuperação das vendas para voltar a respirar e até a investir ao longo de 2009.
No primeiro trimestre, as vendas recuaram 5,8% e a receita caiu 2%, informou por e-mail o diretor-geral Aristides Vogt. Mas as perspectivas para este trimestre "são muito boas, com bons volumes já vendidos e preços em ascensão", disse. Em 2008, a Doux produziu 572 mil toneladas de carnes de frango, peru e suínos e industrializados, 80% para o exterior. A receita bruta somou R$ 1,967 bilhão, 26,8% mais que em 2007.
Ele disse que a situação dos 3,3 mil integrados da empresa melhorou. Segundo Vogt, a empresa está abatendo quase 1,16 milhão de frangos por dia, acima do nível de 1,12 milhão de cabeças/dia registrado em junho de 2008, e mantém "diversos contatos" para iniciar vendas para a China.
O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag), Elton Weber, reuniu-se com a direção da empresa em abril. Segundo ele, a Doux pediu "cooperação" aos integrados e explicou que pretende reduzir os atrasos à metade até agosto. A companhia prometeu não excluir integrados e apresentou dados sobre a evolução dos preços internacionais dos produtos.
"A sinalização é menos preocupante do que no início do ano", afirmou Weber. Segundo ele, os integrados preferiram o diálogo em vez de recorrer ao Judiciário para receber mais rapidamente os pagamentos.
Os 8 mil empregados da Doux no país também esperam que a empresa consiga afastar a crise. Entre janeiro e abril, 2,5 mil funcionários tiveram férias coletivas de dez a 15 dias no Rio Grande do Sul, e os salários que eram pagos no último dia útil do mês passaram a ser depositados no quinto dia do período subsequente. "A previsão é que a medida só dure até maio", disse o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Montenegro, Marcelino da Rosa.
Conforme Vogt, a recuperação do mercado pode levar a empresa a tirar da gaveta o projeto de expansão da capacidade de abate de Caarapó (MS), de 110 mil para 400 mil frangos por dia, no segundo semestre. Anunciado no fim de 2007, o investimento alcança R$ 238 milhões.
Vogt afirmou que a Doux não tem mais operações com derivativos em aberto. Em 2008, esses instrumentos financeiros foram responsáveis por boa parte do aumento de seis vezes nas despesas financeiras em relação a 2007, para R$ 430 milhões, o que ajudou a reduzir o lucro em 31%, para R$ 14,1 milhões. A empresa questiona na Justiça o pagamento de R$ 70 milhões em perdas com derivativos aos bancos UBS e Merrill Lynch. Vogt não comentou o assunto.

Fonte: Valor Econômico
 
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