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Registro - China dá novo fôlego às exportações de grãos
Data: 11/05/2009
 
Os veículos de comunicação estão divulgando amplamente o fato de que a área de milho e soja plantada nos EUA neste ano será menor que anos anteriores. O milho ocupa 22% da área total de cultivo, contra 28% em 2008 e soja 3% quando em 2008 era 5% do total plantado por todas as culturas.

Já no caso brasileiro, temos boas notícias, porque a safra colhida dessas duas culturas foi maior que todas as previsões. Nesse rumo seguem as importações que têm como principal destino a China, hoje nosso maior parceiro comercial, desbancando os Estados Unidos para o posto de segundo lugar.

Dados do Secex indicam que as exportações brasileiras de soja por dia útil somam US$ 99 milhões nesse mês, 11,2% maiores que igual período de 2008. A carne começa também a manter bons níveis de exportação a despeito da gripe suína, já que tanto a carne bovina, como de frango e suína estão bem cotadas no exterior, com volumes ligeiramente menores que em 2008. Sem dúvida, este fato é uma grande vitória dos produtores brasileiros, já que a cada epidemia internacional, nossas exportações paravam completamente. Graças a Deus isso não aconteceu e antevemos bons valores para nossas carnes, já que a Austrália vive um momento de grande seca o que reduz e muito, a produtividade daquele país.

No caso dos argentinos, além da seca, sofrem com as loucuras de seu governo e o Uruguai também enfrenta estiagem. Acredito que nos próximos anos estaremos avançando sobre os mercados internacionais, já que temos um excelente produto. Para que isto se efetive, precisamos ficar atentos aos princípios sanitários, e os frigoríficos precisam recompor-se das perdas que tiveram, o que gerou uma grande desestabilidade entre todos.

Embora os setores de fertilizantes e o de alimentação animal ainda não tenham dado sinais de melhoria, acredito que com o uso dos estoques de passagem e com os novos preços das matérias-prima, o ano tende a ser de recuperação no segundo semestre.

O agricultor vai bem e a falta de crédito contamina a indústria, que por sua vez recebeu dos traders mais prazo para pagar suas dividas e tem no agricultor capitalizado uma fonte imediata de capital de giro para atravessar a entressafra. Reflexo disso é o fato de as ações das empresas de fertilizantes na Bolsa apresentarem bom desempenho, a despeito dos balanços horríveis. Mas, falar de balanços e de erros das empresas de fertilizantes dá penalidade aos consultores, já que elas não aceitam críticas sem retaliações. Porém, justiça seja feita, já que o dado saiu em jornal paulista: a Bunge a maior de todas, em 2008 teve lucro de US$ 322 milhões no primeiro trimestre de 2008 e um prejuízo de US$ 176 milhões em igual período desse ano de 2009.

Mas contínuo otimista e acredito que 2009 será um bom ano, se não um excelente ano para o agronegócio brasileiro, pois plantar é nossa vocação e esse ano não faremos nenhum erro, pois todos estão bastante cuidadosos. Vamos torcer para que o final do ano chegue logo e que possamos comemorar nossas vitórias, nesse mundo desacreditado e em crise de valores. Os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) vieram para fazer a diferença, a eles desejamos muita boa sorte e competência.

Fonte: Gazeta Mercantil
 
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