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Soja - Sojicultores terão que aumentar desembolso
Data: 13/05/2009
 
Em conseqüência da crise mundial, produtores de soja devem ter aumento no desembolso nesta safra em torno de 11% a mais do que foi necessário na última safra. Dos cerca de R$ 7 bilhões necessários à sojicultura, cerca de R$ 3 bilhões terão de vir de capital próprio.

Comparando às demandas da safra 09/08, quando o aplicado foi de R$ 2,7 bilhões, o percentual aumenta a insegurança dos produtores, já que o custo total da safra não deverá apresentar incremento em relação ao ano passado.

Na safra 07/08 de soja os recursos próprios somaram cerca de R$ 700 milhões, volume que se comparado aos R$ 7 bilhões atuais, revela que a necessidade de capital do produtor aumentou cerca de 350% (para R$ 3 bi).

A equação, que obriga a uma maior participação do produtor, vai à contramão do que o mercado oferta no momento, menos crédito oficial e menor crédito via as multinacionais, as tradings. O primeiro revela que devido ao alto poder de endividamento do produtor, os bancos estarão mais criteriosos na aprovação dos financiamentos. Depois os impactos deixados pela crise mundial racionou a quantidade de dinheiro que as tradings poderiam tomar no exterior para repassar aos produtores.

As multinacionais financiam no Estado cerca de 60% da safra, segundo entidades defensoras do agronegócio. “Há informações de que até o momento, a oferta de recursos pelas tradings, de modo geral, para a nova safra nacional (09/10), estão 30% menores, o que reflete as dificuldades em captar recursos externos neste período de pós-crise mundial que aumenta o risco para todos os lados”, afirma Kátia Abreu, presidente da confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA), e senadora.

Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira, a falta de crédito, precária infra-estrutura logística e elevados custos de produção são os principais entraves para o setor nesta safra.

“Não dá para fazer qualquer previsão, sequer temos uma sinalização de crédito por parte dos bancos. Tudo indica que o produtor terá de desembolsar R$ 3 bilhões e emprestar a diferença (R$ 4 bilhões). O problema é que ele tem muita conta para pagar e não sabemos como esta equação irá fechar”, pontua.

Ele estima que a dívida global dos produtores mato-grossenses esteja hoje em torno de R$ 10 bilhões, incluindo o FAT Giro, FCO, Pesa, securitização e outras operações rurais. Silveira informou que o prazo para pagamento de mais uma parcela desta dívida está vencendo no próximo dia 15. “Os produtores estão com dificuldades, mas, acredito que a maioria vai pagar porque o valor corresponde a apenas 10% da parcela do ano passado”, afirma.

Para reduzir os gastos segundo o analista Cláudio Marques Júnior, o produtor tem de fazer as contas para ver se terá estrutura de custos e boa produtividade para o próximo ano. O produtor deve amenizar o impacto dos custos sem abrir mão da tecnologia de plantio. “Temos de reduzir custos. Esta é uma decisão que deve ser tomada individualmente”.

As despesas com insumos (adubos, defensivos e sementes) representam 56% dos custos totais de uma lavoura de soja. O percentual restante refere-se aos custos operacionais (combustíveis, transporte, armazenagem, mão-de-obra e máquinas). “Estes são pouco financiáveis e o pagamento, geralmente, se dá à vista. O produtor tem que ser eficiente e saber negociar se quiser reduzir seus custos. E isto tem que ser feito individualmente”, ressalta Marque.

Fonte: Só Notícias com assessoria
 
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