Lideranças dos arrozeiros estarão reunidas na terça-feira, em Brasília, com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. Será entregue documento elaborado ontem em Porto Alegre. Conforme o presidente da Federarroz, Renato Rocha, os produtores querem adiamento para dezembro e janeiro das parcelas que vencem em junho e julho do custeio, o que reduziria a oferta de arroz e, consequentemente, evitaria queda de preço. Outro pleito é a disponibilização de Aquisições do Governo Federal (AGFs), além dos R$ 600 milhões já alocados para opção e Empréstimos do Governo Federal (EGFs). O documento ainda solicita flexibilização do EGF e que seja usado o preço mínimo. O setor pretende incentivar as exportações por meio de mecanismos como Pepro e PEP. As entidades reunidas ontem – Federarroz, Farsul e Irga – pedem inclusão no Plano Safra de programa de armazenagem aos orizicultores. Conforme Rocha, 60% deles são arrendatários e têm dificuldades de acessar as linhas já existentes. O pedido é de prazo de pagamento de 16 anos, com cinco de carência e juros de 3% ao ano. Os arrozeiros prometem monitorar o pregão do dia 26 para garantir ágio zero.