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Milho - Produtores aprovam resultados da primeira safra de milho transgênico do País, diz Monsanto
Data: 21/05/2009
 
Agricultores comemoram a redução de aplicações de inseticidas e aumento da produtividade das lavouras de milho Bt.

Produtores brasileiros já começaram a colher a primeira safra de milho transgênico e estão satisfeitos com os resultados. A Tecnologia YieldGard®, desenvolvida pela Monsanto, controla as principais pragas da cultura – lagarta-do-cartucho, lagarta-da-espiga e broca-da-cana, que podem destruir mais de 60% da área plantada. "Plantar YieldGard® possibilitou o controle total das lagar-tas. Ainda que tenha plantado uma área pequena, foi o suficiente para perceber que não posso ficar sem essa tecnologia", afirma o produtor Claimor Boutin, de Frans-cisco Beltrão (PR), que planta milho há mais de 30 anos.

O milho YieldGard® possui uma proteína originária da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt) que é tóxica para as lagartas, apenas. O controle eficaz das pragas pode reduzir o número de aplicações de inseticida para uma, enquanto o convencional é fazer até quatro ou cinco. “Plantei 120 hectares de milho Bt, dos 160 destinados para a cultura, e não precisei fazer nenhuma outra aplicação. É visível a diferença deste milho para lavouras de milho convencional. Não há vestígios de ataques”, diz Cláudio Hartmann, de Campos Novos (SC). Segundo ele, a tecnologia traz tranqüilidade para os produtores, que não precisam entrar tanto na lavoura e podem dedicar mais tempo a outras culturas.

Ainda por permitir menor aplicação de inseticidas, a Tecnologia YieldGard® diminui o impacto no meio ambiente e promove um melhor equilíbrio biológico no agroecossistema. São reduzidos também os riscos de intoxicação de agricultores e trabalhadores rurais. Com plantas mais saudáveis, produtores, como Francisco Camargo, de Campos (SC), notaram um incremento na produção. “Estou bastante satisfeito com os resultados, a cultura sofreu bem menos. Na próxima safra, vou plantar apenas milho Bt, exceto a área de refúgio, claro, e recomendo que todos que tenham lavoura façam o mesmo”, afirma o agricultor que tem 400 ha da cultura.

“As plantas têm aparência melhor, colmo mais claro e sem manchas e espigas mais uniformes. Além disso, não se observa o grão ardido. Dessa forma, o descarte de milho é menor. Como o produto não está danificado, não sofremos com descontos na hora da venda. É muito bom”, avalia Hartmann.

Aceitação no mercado
A aceitação de milho transgênico é confirmada por pesquisa recente do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo). De acordo com os professores Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho e Lucio Rogerio Alves, os benefícios aos produtores é que determinarão a velocidade da difusão desta nova tecnologia, que não deve ter resistência no mercado.

Como 80% do milho produzido no Brasil é usado para ração, segundo dados da Associação Brasileira de Produtores de Milho (Abramilho), a aceitação da tecnologia nesse setor é determinante. “Esse segmento tem experiência na utilização de soja GM para a produção de ração e não houve, desde sua introdução, no final da década de 1990 no Brasil, nenhuma reação ao seu uso para ração animal, tanto por parte da indústria quanto por parte dos consumidores”, diz o estudo. Outro aspecto positivo do milho resistente a insetos para a indústria de rações é a redução de micotoxinas, que prejudicial para os animais, reduzindo perdas.

Segundo aponta o estudo, o mercado externo também não deve reagir de forma negativa ao YieldGard®, pois a maioria dos importadores do milho brasileiro já compra de outros países que usam sementes GM. Com os bons resultados apresentados, a estimativa da Céleres, empresa de consultoria e pesquisa no setor do agronegócio, é que área de milho GM plantada, que foi de 1,4 milhão de hectares agora, dobre na próxima safra.


Fonte: Monsanto


 
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