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Soja - Soja transgênica ocupa a maior parte das lavouras em Goiás
Data: 22/05/2009
 
A polêmica sobre os organismos geneticamente modificados persiste: há quem os defenda como solução para o aumento da produção mundial de alimentos e há quem os veja como uma ameaça ambiental. Em meio à disputa entre dois polos antagônicos, representados pelos cientistas, de um lado, e pelos ambientalistas, de outro, os produtores goianos de grãos já decidiram pelos transgênicos.

Não existem dados oficiais, mas os agricultores – que conhecem bem a região em que estão – estimam que cerca de 90% da soja plantada no Estado seja geneticamente modificada. “Só não é 100% porque quem planta soja precoce ainda tem de trabalhar com uma cultivar convencional, já que não temos, no mercado, uma cultivar transgênica que dê bons resultados”, afirma o agrônomo e produtor Dalmo Sávio Martins Pereira, que dá assistência técnica para vários agricultores na região de Silvânia.

No Sudoeste goiano, região que mais produz grãos no Estado, a situação é a mesma: a maioria dos sojicultores planta cultivares transgênicas. Tanto é verdade, que a Cooperativa Agroindustrial do Sudoeste Goiano (Comigo), a maior do Estado, não faz distinção entre os grãos geneticamente modificados e os convencionais e ninguém reclama. “Na nossa região, o plantio disseminado é de soja transgênica. Na próxima safra, ela deve atingir 90%”, justifica o vice-presidente de Operações, Aguilar Ferreira Mota.

Facilidade
O que os produtores procuram são bons resultados no campo. José Renner de Souza Rates, sojicultor da região de Palmeiras de Goiás, conta que, atualmente, só planta soja transgênica. Segundo ele, a opção é pela maior facilidade no manejo e por redução de custos. “Além disso, o glifosato em contato com o solo é inativado. Isso faz com que ele seja menos nocivo ao ambiente que outros defensivos agrícolas”, defende.

O produtor João Batista Caixeta, de Silvânia, a cada ano, diminui a porcentagem de soja convencional de sua lavoura. Na safra de 2009, foram 30% contra 70% de soja transgênica. “O manejo (da transgênica) é muito mais fácil”, argumenta.

Quanto à polêmica sobre os organismos geneticamente modificados, João Batista diz que “tem muita gente dando palpite sem saber, mas, na verdade, a maioria não está ligando mais pra isso.”

Autor: Maria José Braga
 
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