A Conab transferiu para 2 de junho o leilão de contrato de opção de arroz que ocorreria ontem para o RS e SC. Oficialmente, a decisão teria sido tomada por problemas técnicos, mas fontes afirmam que diretores da companhia, em Brasília, determinaram a suspensão da operação após tomarem conhecimento de articulação de entidades representativas do setor produtivo para manipular o ágio durante o pregão público. Na semana passada, corretores foram pressionados e intimidados, o que interferiu no andamento dos negócios. A nova oferta terá 6 mil contratos e total de 162 mil toneladas. A organização dos orizicultores para impedir o ágio no prêmio do leilão não é proibida, mas não pode ocorrer no momento do pregão, que perde sua legitimidade. O vice-presidente de Mercados da Federarroz, Marco Aurélio Tavares, disse desconhecer o motivo da transferência e avaliou que o adiamento não será prejudicial, apesar de o pregão garantir a venda ao governo pelo preço de R$ 30,35 a saca, acima do mercado (R$ 25,80). O presidente da Federarroz, Renato Rocha, apenas ressaltou a definição de nova oferta.
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A Conab transferiu para 2 de junho o leilão de contrato de opção de arroz que ocorreria ontem para o RS e SC. Oficialmente, a decisão teria sido tomada por problemas técnicos, mas fontes afirmam que diretores da companhia, em Brasília, determinaram a suspensão da operação após tomarem conhecimento de articulação de entidades representativas do setor produtivo para manipular o ágio durante o pregão público. Na semana passada, corretores foram pressionados e intimidados, o que interferiu no andamento dos negócios. A nova oferta terá 6 mil contratos e total de 162 mil toneladas.