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Milho - Seca compromete lavouras de milho safrinha no MS
Data: 29/05/2009
 
A colheita do milho safrinha deve começar nos próximos dias, na região Centro-Oeste. Em Mato Grosso, a expectativa é de uma boa produção. Já em Mato Grosso do Sul, a seca comprometeu parte das lavouras.

Agora, a terra está úmida. Mas para a planta as últimas chuvas não devem mudar o resultado na produção. A seca castigou as lavouras de milho safrinha na região sul do Estado.

Sem chuva no período de floração, muitas lavouras não se desenvolveram bem. As espigas estão com poucos grãos, mas a lavoura não é exceção na região de Dourados. Segundo estimativa dos técnicos, a quebra deve ser maior do que 60%.

O levantamento é da Secretaria Municipal de Agricultura Familiar em parceria com técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento.

O agricultor Pedro Pinto Lima cultivou grão em 500 hectares. “No começo de fevereiro eu plantei milho com o ciclo mais longo. Em março, plantei milho super precoce. Eu queria escapar das geadas. Eu escapei das geadas, mas a seca me pegou”, disse.

Este ano, Dourados já decretou situação de emergência duas vezes por conta da estiagem. Outros seis municípios do Estado, que também sofrem com a seca, pediram o decreto que vale por 90 dias.

O agricultor Luiz Alberto Bortolini tem 1,1 mil hectares de milho safrinha em Lucas do Rio Verde, na região norte de Mato Grosso. O clima ajudou e a produtividade promete ser boa. O problema é o preço.

“A lavoura já se consolidou, mas não tem nenhum sinal de melhora de preço. Já no plantio havia um pouco de preocupação. Mas a gente achava que iria ter um preço razoável”, disse seu Luiz.

O preço não anima os agricultores. Por isso, a comercialização em Mato Grosso é lenta. Eles esperam uma melhora no mercado ou a intervenção do governo para vender o produto.

A saca de milho, que chegou a ser vendida a cerca de R$ 20 no ano passado, hoje custa bem menos. Sai por cerca de R$ 11 por que os estoques estão altos. Muitos armazéns estão lotados. A Conab, Companhia Nacional de Abastecimento, adquiriu 1,4 milhão de toneladas de milho na safra passada e ainda não escoou o produto.

O gerente de uma empresa que comercializa grãos, Jaime Binsfeld, está preocupado com o início da colheita. Ele acredita que faltará espaço nos armazéns para guardar o produto novo.

“A Conab tem produtos novos, que adquiriu aqui, e fez um leilão de frete de remoção de 270 mil toneladas. Mas o milho não vai conseguir sair em tempo hábil para que a gente possa receber a safra que será colhida. Então, realmente, eu acho que teremos alguns gargalos”, disse Binsfeld.

Na safrinha, Mato Grosso é o segundo produtor nacional de milho. E Mato Grosso do Sul é o terceiro. O primeiro é o Paraná.

Fonte: Globo Rural
 
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