Feijão - Produtores mineiros se queixam do preço do feijão
Data:
02/06/2009
A colheita da segunda safra de feijão em Minas Gerais está no fim. A produtividade foi boa, mas o preço não está agradando.
Caminhando pela lavoura o agricultor Márcio Souza de Menezes, de Patos de Minas, confere a qualidade do feijão. A colheita nos 30 hectares está no fim e rendeu 45 sacas por hectare.
“Conseguimos fazer qualidade e produtividade, mas o mercado não está nos ajudando. Eu acredito que será basicamente empate técnico frente ao custo de produção e o custo de venda”, avaliou Menezes.
Se por um lado o preço pago ao produtor não está agradando, a produtividade do feijão da segunda safra em Minas Gerais surpreendeu e é o que vai ajudar o produtor a fechar a conta com saldo positivo.
O agricultor Alberto Rossi, de Serra do Salitre, é um exemplo. Dos 1,5 mil hectares de feijão tipo carioca está colhendo uma média de 48 sacas por hectare. Mesmo vendendo por cerca de R$ 64, não fica no prejuízo. “Não será muito bom, mas não será mau”, disse.
Para baixar ainda mais o custo de produção, se seu Alberto investiu na compra de uma colheitadeira que custou R$ 700 mil para pagar em oito anos.
Minas Gerais é o terceiro maior produtor nacional do feijão na segunda safra. Fica atrás do Paraná e da Bahia.
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A colheita da segunda safra de feijão em Minas Gerais está no fim. A produtividade foi boa, mas o preço não está agradando. 