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Trigo - Indefinição marca pré-plantio de trigo no Rio Grande do Sul
Data: 03/06/2009
 
Prestes a ser implantada no Rio Grande do Sul, a principal cultura de inverno da região Sul ainda tem sua área ocupada. Especialistas em mercado apostam no incremento de 3,1% da área com trigo, dos 970 mil hectares plantados 2008 para cerca de 1 milhão de hectares nessa safra. A Farsul, no entanto, mantém estimativas mais pessimistas e alerta para uma possibilidade de redução de até 25%, principalmente pela desmotivação dos produtores. Já para a Emater-RS, a queda será um pouco mais amena, não ultrapassando os 11%.
O que se observa, na opinião do consultor da Fecoagro, Tarcísio Minetto, é um cenário de indefinições, em função da insegurança gerada pelo mercado de trigo neste momento. "O tamanho da área cultivada vai depender dos acontecimentos dos próximos 20 dias", revelou. Para Minetto, é fundamental que os produtores se capitalizar para tentar superar as perdas causadas pela quebra da safra de verão. "Acredito em queda, mas muito pequena", avaliou.
As opiniões mais otimistas levam em consideração o recuo na safra de trigo da Argentina, que chegou a 50% no último período, caindo de 16,5 milhões de toneladas pra 8 milhões de toneladas, fato que poderia motivar o incremento da área plantada no Estado. A situação do país vizinho é considerada a mais crítica dos últimos 20 anos, já que a redução de área chega a 20%, caindo de 4,6 milhões de hectares para 3,7 milhões de hectares. Com o desabastecimento proveniente da Argentina, a tendência é de que os preços internos reajam e motivem os produtores brasileiros, já que as importações do país vizinho serão naturalmente reduzidas. Mais uma vez, para manter o abastecimento dos moinhos, o Brasil deve recorrer às compras de trigo dos Estados Unidos, do Canadá e até mesmo da Rússia, Uruguai e Paraguai. No ano passado o País consumiu 11 milhões de toneladas de trigo, sendo que 6 milhões de toneladas foram produzidas internamente.
O consultor da área de trigo e arroz da Safras & Mercado, Élcio Bento, acrescenta que a redução dos custos de produção em até 5%, aliada à elevação dos preços mínimos, deve garantir boa lucratividade aos produtores, incentivando o plantio. "O cenário não é tão ruim assim", argumenta.
O presidente da Comissão de Trigo da Farsul, Hamilton Jardim, assegura que a desmotivação dos produtores deve persistir, em função da falta de políticas do governo federal que garantam a produção e a lucratividade com o cereal. Jardim concorda que a quebra da safra Argentina poderia ser uma grande oportunidade para o Brasil voltar todos seus esforços na busca de incrementar a produção nacional e encaminhar a tão sonhada autossuficiência. Porém, ressalta que essa possibilidade só seria viável se fosse atendida uma série de demandas apontadas como entraves para o crescimento do trigo no Rio Grande do Sul. "É preciso incentivos para manutenção dos preços, ampliação do seguro e pagamentos acima dos custos de produção." Jardim destaca ainda as dificuldades encontradas para vender a produção interna. "A dificuldade de se encontrar armazéns credenciados também prejudica o setor, pois inviabiliza os produtores de aproveitar os benefícios de comercialização oferecidos pelo governo", destaca.


Fonte: Jornal do Commércio-RS
 
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