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Trigo - Safra de trigo ainda poderá sofrer ajustes, segundo IBGE
Data: 07/07/2009
 
O gerente de agricultura do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mauro Andreazzi, disse que, caso sejam efetuadas novas revisões para a projeção da safra 2009, elas estarão concentradas no trigo, cuja colheita ocorre no segundo semestre. Hoje, o IBGE divulgou uma projeção de safra, relativa a junho, de 133,3 milhões de toneladas, 1,2% menor do que a estimativa de maio e 8,7% inferior à safra 2008.

Segundo Andreazzi, o milho 2ª Safra, principal responsável pela revisão de um mês para o outro, foi prejudicado pelas estiagens e geadas no Paraná. A projeção para essa cultura, na segunda safra, caiu 8,4% em junho ante maio, para 15,9 milhões de toneladas. O milho já está na fase final de colheita e, de acordo com Andreazzi, não deve sofrer revisões significativas nos próximos meses. Segundo ele, a produção total de milho no País (incluindo também a primeira safra do produto) deverá totalizar 49,8 milhões de toneladas em 2009, com queda de 15,7% ante o ano passado.

O recuo anual, segundo ele, reflete uma redução de área e de produtividade por causa dos baixos preços do produto, que desestimularam os produtores. "O Brasil plantou mais milho por causa da perspectiva de aumento da demanda pelo etanol e pelo milho nos Estados Unidos, mas veio a crise, a demanda caiu e os preços reduziram", lembra.

Nos EUA, o etanol é fabricado a partir do milho. De acordo com Andreazzi, a cotação atual do milho está em torno de R$ 17 por saca de 60 quilogramas, mas já chegou a R$ 13 por saca no início do ano, "valor que não paga sequer os custos dos produtores". Segundo ele, o nível considerado ideal de preços pelos agricultores está entre R$ 20 e R$ 23 a saca. Com os preços em baixa, houve redução de área (-4,3% ante a safra anterior) e menos uso de tecnologia, o que levou a uma queda na produtividade dessa cultura.

No que diz respeito ao trigo, cuja projeção foi revisada para cima (0,3%) de maio para junho, para 5,7 milhões de toneladas, Andreazzi destaca que, ao contrário do que ocorre com o milho, a geada favorece essa cultura. Segundo ele, a queda de 2,6% prevista na safra de trigo este ano, ante a safra anterior, reflete os baixos preços que estão sendo praticados no mercado para esse produto.


Fonte: Agência Estado
 
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