As cotações da soja registraram a quarta baixa seguida e desceram ao menor patamar em três meses ontem na bolsa de Chicago. A sequência de baixas reflete as previsões de clima favorável às lavouras dos Estados Unidos nesta safra 2009/10, que está em desenvolvimento, e as incertezas sobre o ritmo de recuperação da economia mundial.
Trata-se de uma conjunção negativa que afasta investimentos de grandes fundos que voltaram a identificar na commodity uma alternativa rentável nos últimos meses, colaborando para inflar os preços e a alimentar o que economistas como Fábio Silveira, da RC Consultores, já consideravam uma nova "bolhinha" - que agora estaria em processo de esvaziamento rumo a um nível mais condizente com os fundamentos do mercado.
Os contratos do grão com vencimento em agosto encerraram a quarta-feira negociados a US$ 10,15 por bushel, em queda de 38,50 centavos de dólar, enquanto os futuros para entrega em novembro (pós-colheita americana) recuaram 3 centavos de dólar, para US$ 8,92. Este último contrato mostra que, hoje, os traders de fato enxergam cotações menores no segundo semestre.
Se a tendência se confirmar, os preços da soja deverão voltar a se aproximar um pouco mais dos de milho em Chicago, apesar deste também ter registrado quedas - menos expressivas - nas últimas sessões. Ontem, igualmente influenciados pelo clima favorável em regiões produtoras dos Estados Unidos, os contratos com vencimento em setembro fecharam a US$ 3,2525 por bushel, em baixa de 0,25 centavo de dólar.
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As cotações da soja registraram a quarta baixa seguida e desceram ao menor patamar em três meses ontem na bolsa de Chicago. A sequência de baixas reflete as previsões de clima favorável às lavouras dos Estados Unidos nesta safra 2009/10, que está em desenvolvimento, e as incertezas sobre o ritmo de recuperação da economia mundial.