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Safra - Mercado de sementes cresce 20% para atender a nova safra
Data: 16/07/2009
 
O Brasil está aumentando em quase 20% a oferta de sementes de milho para a safra de verão, que será plantada no final do ano, de pouco mais de 15 milhões de sacas para 17,8 milhões, segundo a Associação Paulista dos Produtores de Sementes e Mudas (APPS). A demanda também voltou a ficar aquecida com as previsões de clima seco em regiões produtoras do meio-oeste norte-americano e o anúncio de leilões do governo.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) marcou para o próximo 21 de julho o primeiro leilão do Prêmio Equalizador Pago ao Produto (Pepro). Os agricultores que cultivam milho em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Paraná, Bahia, Tocantins, Maranhão e Piauí devem receber até R$ 250 milhões, o que deve estimular ainda mais o plantio. O governo também deve iniciar leilões do Programa de Escoamento da produção (PEP).

A indústria de sementes também começa a sentir os impactos da primeira safra transgênica no País. A maior produtora mundial de sementes, a norte-americana Monsanto, está aumentando de 30% a 40% a oferta de sementes de milho geneticamente modificado para o plantio do final do ano. De acordo com César Barros, gerente de produto de biotecnologia para milho, a empresa acompanhou mais de mil agricultores que já plantaram o milho transgênico na última temporada e verificaram que a biotecnologia tem possibilitado colher mais por hectare e diminuir os custos. "Há uma expectativa grande de poder aumentar a área plantada", disse Barros.

Na avaliação do gerente da Monsanto, ainda é cedo para dizer se o agricultor aumentará a aquisição de sementes, mas em razão da relação custo- benefício, a crise não irá arrefecer os investimentos nesse segmento.

Esta semana, a Monsanto anunciou a compra da WestBred LLC por US$ 45 milhões para reingressar no mercado de sementes de trigo, inclusive no de sementes transgênicas do grão. A decisão teria sido tomada com objetivo de aumentar a competitividade com o milho e a soja transgênicos que aumentaram a produtividade e os plantios.

A soja também tem motivado novos investimentos da indústria. A confiança na demanda chinesa pelo grão tem aquecido a procura pelas sementes, especialmente na Região Centro-Oeste. A empresa de sementes, Bom Futuro, já sente os impactos na alta da soja nos últimos meses. No primeiro semestre a companhia vender 90% de suas sementes de soja, ante 70% negociada no mesmo período no ano passado.

A competitividade da indústria com as sementeiras da região central do Brasil deve ficar ainda maior. De acordo com a Associação dos Produtores de Sementes do Estado (Aprosmat), o excesso de chuvas no período da colheita atrapalhou a safra de sementes de soja para a safra 2009/2010, em Mato Grosso, e pode ter provocado uma quebra da ordem de 25%, podendo resultar na falta das variedades mais procuradas. Com isso, os produtores terão de procurá-las em outras regiões do País. "As chuvas de fato atrapalharam a produção de grãos de sementes não só no sul de Mato Grosso, onde se localizam 80% do parque sementeiro, como também em Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal e Bahia. Toda a Região Centro-Oeste foi afetada pelas chuvas no período da colheita nos meses de março e abril", disse Elton Hamer, presidente da Aprosmat. Os grãos produzidos pelas sementeiras de Mato Grosso respondem por 75% do abastecimento total do estado.

Na avaliação da Aprosmat, as variedades mais resistentes devem ser afetadas. "O produtor terá que substituir estas variedades, que já estão com seu estoque zerado, pelas variedades menos adaptadas à região, ocasionando redução de tecnologia e perda de produtividade", avaliou o presidente da entidade. O consumo previsto de sementes para a nova safra em Mato Grosso é de 7 milhões de toneladas.

O crescimento na procura por sementes já inflacionou os preços para os produtores em cerca de 25%. A saca que era vendida, em média, por preços de US$ 35 hoje varia entre US$ 40 a US$ 45.

Os gastos com semente representam em média cerca de US$ 50 por hectare no custo de produção dos sojicultores. Em Mato Grosso são 34 empresas produtoras de sementes. Em média, o produtor aplica entre 30 e 70 quilos de sementes para plantar um hectare.


Fonte: DCI

 
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