- Com clima mais seco, cafeicultores aproveitam para compensar atrasos causados pelo excesso de umidade.
Após três semanas de tempo chuvoso, o período foi marcado pela redução da precipitação. Apesar da queda na umidade do solo, o índice ainda é adequado para o desenvolvimento das pastagens, o que permite que os pecuaristas negociem em melhores condições com os frigoríficos, evitando a queda no preço da arroba.
A interrupção da chuva favoreceu a colheita do café em Garça, Franca e São José do Rio Pardo, onde os produtores podem compensar os atrasos causados pelo excesso de umidade. O tempo seco também favoreceu a secagem dos grãos, revertendo a tendência de queda na qualidade do produto observada desde o início de junho. Nos canaviais o cenário é semelhante, com boas condições operacionais para os trabalhos de corte e transporte da cana até as usinas.
Em Jales e Fernandópolis, a safra da uva começou com tempo favorável e boas perspectivas de produtividade. O tempo também beneficiou a colheita da nêspera em Mogi das Cruzes; da cebola em Piedade; dos canteiros de morango de Monte Alegre do Sul, Jarinu e Atibaia; das lavouras de mandioca de Engenheiro Coelho e Mogi-Mirim e dos pomares de laranja de Matão, Araraquara e Bebedouro.
*Fábio Marin é pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária. Para mais informações sobre tempo e clima, acesse www.agritempo.gov.br