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Trigo - Agricultores estão preocupados com excesso de chuva no Paraná
Data: 03/08/2009
 
Os agricultores do Paraná estão preocupados com o excesso de chuva. De acordo com os meteorologistas, o fortalecimento do "El Niño" foi o responsável pela precipitação acima da média histórica. No campo, as lavouras de trigo sofrem com as doenças.

Nas lavouras de trigo a principal doença é a ferrugem, que amarela as folhas. Se não for combatida, impede a formação dos grãos. “O ideal é que tenhamos as três folhas sadias. Mas hoje só temos uma. Então, temos que trabalhar para protegê-la para salvar parte da lavoura”, disse o técnico agrícola, Sérgio Borges dos Reis.

“Nós temos trigo praticamente pronto para ser colhido. Obviamente, com uma chuva dessas, não será possível a colheita”, lamentou o agricultor Daniel Rosental.

A previsão é de muita água para os próximos meses. “Nesse período de precipitações acima da média em função do El Nino. O fenômeno, normalmente, acarreta numa redução da qualidade do trigo, ou seja, para a panificação esse trigo não terá uma qualidade tão boa”, explicou Rodrigo Tsukahara, coordenador de pesquisa de meteorologia.

Nas lavouras de milho, o problema já vem desde o início da safra. Primeiro, faltou chuva no período de formação das espigas. Depois, veio a geada, que matou parte da planta e prejudicou a qualidade da produção. Agora, é o excesso de chuva que atrasa a colheita e vem um prejuízo ainda maior. O milho já começa a brotar nas espigas.

No oeste do Estado, o agricultor Carlos Salamon nem sabe se compensa colher. A água carregou a terra que cobriu parte da lavoura. Outra área foi derrubada pelo vento. “O perito vai condenar total. E vai avaliar de novo para eu colher”, falou.

O vizinho do seu Carlos, o agricultor José Becker ainda conseguiu tirar o milho do campo antes do aguaceiro. “Ficou em torno de 70 sacos por alqueire. No ano passado, deu em torno de 190 sacos por alqueire”, disse.

No sudeste de São Paulo, a chuva também está causando prejuízo. Produtores de verduras e legumes não conseguem escoar a safra. Há 20 anos não chovia tanto no inverno na região.

Em Piedade, ninguém chega às plantações sem boas botas de borracha. Está tudo encharcado. O município, um dos principais fornecedores de legumes e verduras para a Ceagesp da capital paulista, vem sofrendo perdas por causa do excesso de chuva.

Os 3,5 mil produtores enfrentam as mesmas dificuldades de seu Minoro. Trinta por cento dos três hectares plantados com alface americana apodreceram. Esse é um problema que afeta todo mundo em Piedade.

“É o excesso de água e o frio ao mesmo tempo. O que está provocando isso é uma perda grande de qualidade da lavoura. O pessoal de legumes, raízes ou tubérculos não consegue fazer a colheita. Também tem a dificuldade de chegar ao mercado”, explicou Osmar Borzachini, agrônomo da Casa da Agricultura.

Na fazenda em Sorocaba ainda não houve muitas perdas. Existe muita coisa para ser colhida. Mas a principal dificuldade do produtor Roberto Carlino está no deslocamento dentro da propriedade. No alto do morro estão plantados alface, cana e milho. Só que ele não consegue voltar com o trator carregado. A situação se agravou na última semana, encharcando até a lavoura de abóbora. Com tanta chuva em pleno inverno, ficou impossível escoar a safra.


Fonte: Globo Rural
 
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