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Arroz - Especialistas indicam caminho para reduzir riscos com o arroz
Data: 13/08/2009
 
Os fatores de estresse que prejudicam a qualidade e a produtividade das lavouras de arroz foi o tema central das palestras e sessões plenárias que se realizaram ontem, durante o VI Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado, que acontece em Porto Alegre. No caso das lavouras gaúchas foram apresentados os principais inimigos do cereal, como temperatura, doenças, salinidade da água para irrigação e contaminação do solo por ferro.

O presidente da Sociedade Brasileira de Arroz Irrigado (Sosbai), Sérgio Iraçu Gindri Lopes, lembrou que temperaturas inferiores a 15 graus ou superiores a 35 graus trazem grandes prejuízos ao desenvolvimento da planta. “Aumenta a esterilidade e prejudica o enchimento dos grãos, resultando em menor produtividade e qualidade”, explica. Para superar esse problema, alguns produtores já estão utilizando variedades de sementes resistentes ao frio, específicas para a região da Campanha e de Santa Vitória do Palmar. A tecnologia em termos de sementes adaptadas também é utilizada para erradicar um dos fungos que mais causam transtorno aos produtores de arroz do Estado.

O combate à brusone, que ataca principalmente a folha e que pode levar à perda total das lavouras, está sendo feito a partir de cultivares resistentes e também da implantação do plantio no período correto. “Se plantar na época certa, não tardiamente, o agricultor vai economizar muito, pois dispensará o uso de fungicidas.”

A apresentação de trabalhos técnicos-científicos teve como foco as alternativas para buscar minimizar os estresses das lavouras e também mapear a frequência e locais onde mais ocorrem os danos no Estado. O engenheiro agrônomo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) Felipe de Campos Carmona apresentou um mapa dos pontos mais suscetíveis para a salinização do solo, que ocorre pelo contato da água usada para irrigação com a água do mar. “A salinidade da água tem reflexo direto no crescimento da planta, reduzindo a quantidade de grãos. Nesse caso, ainda não foram desenvolvidas cultivares resistentes a grandes quantidades de sódio na terra. Apenas o manejo resolve”, diz Lopes.

Sobre o problema da oscilação térmica, o pesquisador da Embrapa Clima Temperado Sílvio Steinmetz apresentou um levantamento sobre o risco de frio no período reprodutivo do arroz irrigado. A conclusão do estudo é positiva, pois deduz que o risco de baixas temperaturas nesse período crítico vem se reduzindo e que a fase de menor risco ocorre dos primeiros dez dias de janeiro ao primeiro decênio de março.


Fonte: Jornal do Comércio
 
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