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Registro - Tradings ainda seguram oferta de crédito
Data: 17/08/2009
 
A terceira edição da Bienal dos Negócios da Agricultura, que acontece essa semana em Cuiabá entre os dias 19 e 21, traz novamente temáticas centradas na atualidade vivida pelos produtores rurais, tanto de Mato Grosso como das demais regiões do país que vivem do agronegócio. O vice-presidente da Associação do Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Ricardo Arioli Silva, coordenador da Bienal, explica que um dos objetivos do evento, cujo tema principal é Renda Agrícola, vai tratar das questões que eliminam a competitividade dos produtores mato-grossenses da porteira para fora e, também, orientar quanto a alguns procedimentos porteira adentro.

Neste último, os exemplos são as novidades na forma de gestão das propriedades que podem levar os produtores a um sucesso maior. "Há um perfil de produtor que estamos chamando de Zé Tranquilo, que parece ser atingido pela crise. Pois, enquanto os outros estão endividados, ele não apresenta problemas, compra insumos tranquilamente, vende sua produção e administra sua propriedade de uma forma diferente. Esse tipo de produtor será avaliado durante a bienal", explica Arioli.

O coordenador do evento diz também que o fato de Mato Grosso se destacar como campeão de produtividade e produção em algumas culturas, como soja, milho e algodão, não tem garantido renda aos produtores mato-grossenses. O Estado passa por sérias dificuldades de infra-estrutura, está amparado por uma política de crédito inadequada às suas peculiaridades, além das diretrizes serem ineficientes para o seguro rural. Conforme ele, ainda há uma pressão ambiental sofrida pelo setor que mina a competitividade agrícola.

A Bienal dos Negócios da Agricultura é realizada pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) em parceria com as associações dos produtores de soja (Aprosoja), de algodão (Ampa) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). De acordo com os organizadores, mais de mil participantes são esperados para o evento, incluindo os 500 maiores produtores rurais mato-grossenses e palestrantes brasileiros, argentinos e norte-americanos.

Um outro importante tema a ser discutido é a logística em Mato Grosso. A cada safra, a sojicultura perde R$ 1 bilhão devido à precária logística de escoamento do Estado, o que representa divisas que deixam de circular no bolso dos produtores. Na avaliação de Arioli, a falta de estrutura de logística consome a renda agrícola, o que leva as entidades do segmento a atuarem também na busca por soluções para o fim dos gargalos. Segundo ele, a preocupação com o tema é tão grande que novamente o assunto integra a programação do evento.

Ainda tratando da logística, o vice-presidente Leste da Aprosoja, Marcos da Rosa, fará a palestra As alternativas de Logística de Transporte em Mato Grosso: como o produtor se beneficiará?. Em seguida, um painel de discussão será formado, coordenado por Carlo Lovatelli, presidente da Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), entidade parceria na organização do evento.

O assunto será debatido durante praticamente toda a manhã do dia 20 de agosto no painel Mercado de Commodities pós crise mundial Previsões de safras e preços. Participam como debatedores, o analista brasileiro André Pessoa, da Agroconsult, o analista norte-americano Darin Newson, da DTN/The Progresive Farmer, e o analista argentino Pablo Adreani, da AgriPAC. A mediação será conduzida pelo jornalista João Batista Olivi, do canal Terra Viva. Conforme Arioli, uma das novidades dessa bienal é que o evento traz palestrantes dos três maiores países produtores de soja para falarem da realidade do mercado de cada um deles.

"Comprar e vender bem são princípios básicos de qualquer atividade e mais ainda quando a atividade é considerada de alto risco, como é o caso da produção agropecuária. Neste segmento, as oscilações de mercado são capazes de fazer milagres ou estragos do dia pra noite. Exagero? Não, quando se comercializam milhões de toneladas. Alguns centavos fazem toda a diferença", frisa o coordenador da Bienal, Ricardo Arioli Silva.

A atenção dada ao tema da comercialização não é à toa: pesquisa feita pela Vetor Pesquisas para Aprosoja em 2007 mostrou que essa é considerada a etapa mais difícil do processo produtivo entre os sojicultores mato-grossenses. Além disso, como o foco central desta terceira edição da Bienal é "Renda Agrícola", o acompanhamento do mercado é fundamental como orientação ao produtor.

O potencial agrícola de Mato Grosso é responsável atualmente por 70% do valor do Produto Interno Bruto (PIB) estadual que é a soma das riquezas produzidas por municípios, estados e países e de acordo com estimativas da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz/MT), o PIB/MT para 2008 a serem confirmadas pelo IBGE deverá somar R$ 42,46 bilhões.

Entre os debatedores, já confirmaram presença Paulo Capriolli, da Vale do Rio Doce, Luiz Antônio Pagot, diretor geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Homero Pereira, presidente da Frente Parlamentar de Logística de Transportes e Armazenagem (Frenlog), Fernando Antônio Brito Fialho, diretor geral da Antaq, e Biramar Nunes de Lima, Secretário Executivo da Câmara Temática de Infra-Estrutura e Logística do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).


Fonte: A Gazeta
 
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