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Milho - Mato Grosso usará excedente do milho para produzir etanol
Data: 27/08/2009
 
O governo do Mato Grosso pretende viabilizar a utilização do excedente de milho para a produção de etanol já em 2010, segundo Neldo Egon, secretário de Desenvolvimento Rural do Estado. Para Egon, a produção de milho, que também tem ajudado os produtores de soja a manter a produtividade da terra, encontra condições favoráveis e o excedente - que este ano chegou a 3,1 milhões de toneladas - tende a ser uma constante nos próximos anos.

"Há a proposta do Estado em fazer o etanol de milho, a tendência é passar esse excedente para a produção do combustível", disse. O secretário acrescenta que a capacidade instalada do estado, que tem produção voltada a outros biocombustíveis como o etanol de cana-de-açúcar e biodiesel, poderá ser adaptada para a obtenção do novo produto.

A tendência de crescimento da produção de milho para os próximos anos, segundo o secretário, deve atender a demanda pelo combustível.

Amplamente utilizada nos Estados Unidos, a produção do combustível a partir do milho é um processo menos eficiente que o utilizado no Brasil, que parte da cana-de-açúcar, segundo Hugo Molinari, pesquisador da Embrapa Agroenergia. De acordo com o pesquisador, a experiência de produzir o combustível é válida por se tratar de uma produção excedente do grão. No entanto, Molinari enumera desvantagens do produto obtido a partir do milho, como a baixa produtividade, custo superior ao etanol da cana e balanço energético inferior.

Segundo Molinari, um hectare de milho produz 3 mil litros de etanol. Segundo o pesquisador, esse volume equivale à metade da produção das maiores indústrias de etanol de cana no Brasil. Além disso, a produção a partir do milho exige a aplicação de uma enzima, indispensável no processo e que encarece o produto final. A questão ambiental também é desfavorável ao uso do etanol de milho. Segundo Molinari, a quantidade de carbono emitida pelo combustível - desde sua produção até a queima nos motores - é quase nove vezes menos absorvida pela própria planta que a do etanol da cana-de-açúcar.

Apesar da redução de 10,9% da área de cultivo de milho do Mato Grosso em relação ao ano passado, o último levantamento de safra da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB) aponta que a produtividade no Estado foi 4,6% maior que a da safra 2007/2008. Em compensação, no levantamento da produção nacional do grão, a redução da produtividade, de 10,4%, acompanhou a redução da área de cultivo, de 4,3%.


Fonte: DCI-SP
 
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