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Milho - com o milho, Sudoeste do Paraná dá a largada no plantio da safra verão
Data: 01/09/2009
 
O risco de ainda gear e a temperatura média de 18ºC (com picos de até 24ºC) das últimas semanas não são encarados como empecilho a boa parte dos agricultores da Região Sudoeste do Paraná, que na semana passada deu início ao cultivo do milho de verão no estado. O plantio começou a in­­tensificar-se e ganhar ritmo prin­­­cipalmente nos municípios da microrregião de Francisco Beltrão, que se antecipa às demais regiões na implementação do ciclo 2009/10.

O plantio precoce se justifica, segundo os próprios agricultores, para antecipar ao máximo possível a colheita e com isso viabilizar o cultivo da safrinha de feijão ou de soja. Cada dia a mais pode fazer diferença na hora da colheita. A região é a primeira a plantar e naturalmente a colher safra de milho.

Com pouca perspectiva de bons preços no cereal, os produtores pretendem obter maior lucratividade com a segunda safra. Sobre a dificuldade em germinação por conta do clima ainda frio, os agricultores creem que o sol forte das tardes seja suficiente para germinar a semente. O cultivo nesse período não é recomendado por alguns agrônomos e órgãos estaduais por causa do risco. A recomendação é para semeadura após a primeira semana de setembro.

Verê
Mesmo consciente dessa recomendação, o agricultor da comunidade de Verezinho, no município de Verê (25 km de Francisco Beltrão), Paulo Zago completou o plantio na semana. Receoso com o comportamento do clima, diz que é preciso arriscar para obter lucro na safrinha, que no seu caso será de soja. “A situação para o milho está muito ruim e, se a gente não tentar uma safrinha boa, podemos até passar a safra sem lucro. Na verdade estou plantando o milho porque não consegui desistir da semente e dos insumos que fiz pedido. Caso contrário plantaria só soja”, afirmou, contando que vai reduzir pela metade o cultivo de milho.

Questionado se planta híbridos geneticamente modificados, Zago foi enfático. “Dá muita confusão plantar os transgênicos. Tem que rodear a lavoura com sementes convencionais e de­­pois trocar peneira e limpar a caixa dos maquinários, fora o custo da semente que ainda é alto. Por isso prefiro plantar tudo convencional.”

Outro agricultor que também realizou o cultivo do milho, no município de Renascença, André Davoglio confirmou que a safrinha é o principal motivo da antecipação do plantio do cereal de verão. Sobre a possível demora e o risco na germinação, o produtor, que é agrônomo, destaca que os híbridos utilizados são adequados para o período. “Por mais que possa ocorrer certa lentidão na germinação porque a terra está fria, embora eu não acredite nisso, o máximo de atraso que pode acontecer são de três ou quatro dias. Como o sol das tardes está bastante forte, acredito que vá germinar fácil e que vou poder manter a previsão de colheita para o dia 20 de janeiro. Depois devo entrar com feijão ou soja”, comentou.

Nas demais regiões do Paraná, o plantio do milho começa em setembro e se estende até novembro, como é o caso de municípios do Centro-Sul e dos Campos Gerais.


Deonir Spigosso

Área pode encolher até 20% no Paraná
Conforme levantamento preliminar da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Paraná deve registrar um recuo de cerca de 20% na área do milho de verão, se comparado ao ano passado. Em algumas regiões a tendência de queda é ainda maior. O técnico do Departamento de Economia Rural (Deral/Seab) para a mi­­crorregião de Francisco Beltrão, Antoninho Fontanella, estima que a queda deva chegar a 23%. Confirmada essa redução, serão apenas 6 mil hectares contivados com o cereal na região. Na microrregião de Pato Branco, a previsão segue a mesma tendência.

Para o gerente da unidade da Cooperativa Agroindustrial do Sudoeste (Coasul) em Dois Vi­­zinhos, Luiz Carlos Walter, a redução da aposta será mais forte. “O pessoal tem comentado que vai plantar muito pouco milho. Pelo que temos percebido, vai ter queda de mais de 30%. Da forma como está o preço e com todo o volume colhido na safrinha pelo Mato Grosso não sei como vai ficar.”

De acordo com o técnico do De­­ral em Pato Branco Ivano Car­­niel, mesmo se confirmando a re­­dução de 10% no total da área no Brasil, não haverá falta de milho para abastecer o mercado interno. Ele faz as contas: “O estoque nacional hoje está estimado em 10,5 milhões de toneladas de milho. A média de consumo no ano gira em torno de 45 milhões de toneladas e no ano passado foram colhidas 51 milhões de toneladas, com todas as secas e geadas. Então, mesmo que ocorra uma queda geral de 10%, somando com o estoque vai dar mais de 55 milhões de toneladas. Isso sem contar com os estoques mundiais”, salienta.


Fonte: Gazeta do Povo
 
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