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Registro - Ocepar reivindica amparo para garantir preços do trigo e do milho
Data: 04/09/2009
 
O Sistema Ocepar voltou a reivindicar do governo federal a implementação de instrumentos que assegurem uma boa comercialização para os produtores paranaenses de trigo e milho.

O Sistema Ocepar voltou a reivindicar do governo federal a implementação de instrumentos que assegurem uma boa comercialização para os produtores paranaenses de trigo e milho, pois os preços pagos por esses itens continuam abaixo do mínimo e há preocupação também com o escoamento da safra atual e passada. O pleito foi encaminhado nesta quarta-feira (02/09), por meio de ofício enviado pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, aos ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Fazenda, Guido Mantega.

Trigo - Em relação ao trigo, o documento ressalta que o amparo do governamental é imprescindível para não interromper o ciclo de retomada da triticultura nacional, iniciada na safra passada, garantindo o preço mínimo e sinalizando a disposição do governo em apoiar os produtores. As medidas contribuíram para incentivar o cultivo do cereal no Paraná, onde foi registrado neste ano um aumento de 9% na área, com previsão de colheita de 3,17 milhões de toneladas. Mas, o preço médio pago atualmente aos triticultores paranaenses é de R$ 25,28 por saca, contra um preço mínimo de R$ 33,30 por saca de 60 kg. "Caso não haja intervenção direta do governo para regular o mercado, a situação tenderá a piorar, devido ao aumento da oferta com a entrada da produção da safra 2009 e de produto importado", afirma Koslovski.

Recursos - Diante desse quadro, o Sistema Ocepar está solicitando a alocação de recursos para apoio à comercialização e escoamento da safra, com a implementação dos seguintes instrumentos de política agrícola: leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para 200 mil toneladas da safra 2008; Aquisição do Governo Federal (AGF) de 500 mil toneladas a partir de setembro de 2009; leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para 500 mil toneladas da safra 2009; leilões de contrato de opção de venda para 500 mil toneladas e remoção dos estoques públicos da safra 2008, localizados em armazéns das regiões produtoras para possibilitar o recebimento da nova safra.

Milho - Quanto ao milho, o presidente da Ocepar informa no ofício encaminhado aos ministros que a produção de milho na safra de verão no Estado do Paraná foi de 6,5 milhões de toneladas e foram vendidas apenas 75% dessa safra. "Também está sendo finalizada a colheita de mais 4,7 milhões de toneladas da segunda safra, sendo que, foram vendidas apenas 16%, dessa forma, há em estoque atualmente 5,60 milhões de toneladas para serem comercializadas", ressalta Koslovski. Já os preços médios recebidos pelos produtores paranaenses de milho atualmente são de R$ 14,79 por saca, contra o preço mínimo de R$ 16,50 por saca de 60 kg.

Instrumentos - Para melhorar essa situação, a Ocepar também solicitando a alocação de recursos para escoamento da safra, com a implementação dos seguintes instrumentos de política agrícola: alocação de recursos para AGF para 200 mil toneladas e leilões de PEP para até 1,50 milhão de toneladas para serem destinados ao mercado interno e externo com uma programação semanal de 300 mil toneladas por leilão.

Navegação de cabotagem - As cooperativas estão ainda reivindicando permissão, em caráter emergencial, para que navios de bandeira estrangeira possam transportar trigo e milho do Centro-sul do Brasil para o Norte e Nordeste. "Com a abertura da cabotagem e conseqüente redução no custo do frete marítimo haveria um maior intercâmbio entre o Sul e o Norte e Nordeste brasileiro, estimulando o desenvolvimento nacional", afirma Koslovski no documento.

Operação - Atualmente há cerca de 35 navios para utilização em navegação de cabotagem e a grande maioria opera quase que exclusivamente com o transporte de minérios e petróleo, o que dificulta a utilização dos navios quando necessário para o escoamento da safra agrícola brasileira por cabotagem, já que a produção se concentrada na região Centro-sul e deve ser consumida ao longo de todo o ano. "Devido ao baixo número de embarcações de bandeira brasileira para a utilização no transporte de cabotagem e a inviabilidade econômica de utilização via rodoviária para levar produtos agrícolas do Centro-sul para o Norte e Nordeste, estes estados do Norte e Nordeste preferem importar produtos agrícolas como trigo e milho, em detrimento do produto nacional", argumenta o presidente da Ocepar.


Fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR
 
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