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Soja - Agricultores confirmam interesse
Data: 08/09/2009
 
Cleto Webler, com lavouras em Sapezal (460 quilômetros ao noroeste de Cuiabá), há cinco anos planta sementes precoces de soja. E não se arrepende. “A produtividade é muito boa e estou gastando menos com agroquímicos para controlar pragas e doenças”, diz. Na safra 08/09, a variedade precoce chegou a responder por cerca de 80% de toda a área cultivada de soja no ano. Ele plantou 11 mil hectares de soja, sendo 9 mil hectares só de semente precoce.

Plantando a variedade precoce, ele também vem conseguindo fazer duas safras de soja por ano, além de safrinhas de feijão e girassol. “O ciclo mais curto favorece o planejamento do plantio da segunda safra e safrinha em um período melhor do ano para cultivo”, argumenta.

No município de Sapezal, Cleto Webler, estima que a variedade precoce ocupará na próxima safra pelo menos 30% da área total de soja. A previsão indica 400 mil hectares, sendo 120 mil hectares da variedade precoce. “Este ano devemos manter a nossa área com esta variedade, só estamos esperando o término do vazio sanitário para iniciar o plantio”, frisa o produtor.

Com 40 mil hectares de soja cultivados na safra 08/09, o empresário rural Eliseu Maggi Scheffer – um dos maiores sojicultores do mundo - deverá reservar entre 30% e 40% da área deste ano ao plantio de sementes precoces nas lavouras de Sapezal e Campos de Júlio, ambos ao noroeste de Cuiabá. “A produtividade é boa e favorece o cultivo de outras safras como algodão, milho e feijão”, diz uma fonte ligada ao Grupo. Além dessas vantagens, o Grupo aponta o menor risco de ocorrência de pragas e doenças como a ferrugem asiática, considerada o terror dos agricultores, e a redução dos custos com herbicidas, fungicidas e inseticidas. A ferrugem reduz a produtividade das lavouras.

Odenir Ortollan, produtor em Campo Novo do Parecis (396 quilômetros ao noroeste de Cuiabá), também dá preferência à precoce para “fugir” da ferrugem asiática. “Nas minhas lavouras, tenho usado 60% das áreas com sementes de ciclo mais rápido”, conta. Segundo ele, na região de Campo Novo, que deverá cultivar 360 mil hectares na safra 09/10, mais de 50% da área (180 mil hectares) serão ocupados por sementes precoces. “Plantando mais cedo temos várias vantagens, como a menor exposição à ferrugem e a possibilidade de outros plantios na mesma safra”.

Outro produtor que expandiu sua área com variedades de semente precoce foi Neri Geller. Em Lucas do Rio Verde (360 quilômetros ao norte de Cuiabá), ele semeou a variedade em 80% de suas lavouras de soja. “A produtividade apresenta o mesmo potencial e ainda temos a possibilidade de reduzir os custos com a manutenção e controle de doenças, podendo também plantar outras culturas na mesma safra”.

A opção pela soja precoce leva em conta pelo menos três pontos centrais. Além de poder antecipar o plantio do milho safrinha, quem planta cultivares de ciclo curto também consegue reduzir a quantidade de aplicações de fungicida contra a ferrugem asiática, e ainda pode ampliar os ganhos com a venda antecipada dos grãos. (MM)


Fonte: Diário de Cuiabá
 
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