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Soja - Esmagamento de soja reduz em Mato Grosso
Data: 17/09/2009
 
O grande volume de soja exportada neste ano inibiu a comercialização de subprodutos da oleaginosa e, consequentemente, o esmagamento do grão no Estado. Essa realidade pode diminuir o volume da produção disponível às esmagadoras do grão em Mato Grosso no final desta safra situação recorrente apenas na culminância da entressafra. A análise consta no último boletim divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e reflete a expectativa de empresários do setor industrial.

“Está todo mundo esperando para ver como o mercado vai se comportar”, revelou o gerente comercial de uma esmagadora do Distrito Industrial de Cuiabá, o qual preferiu não ser identificado. “Está todo mundo apreensivo, é um momento de incerteza”, conclui. Ele confirma oferta menor do grão disponível as esmagadoras já neste mês, se comparado com o mesmo período do ano passado.

“Geralmente se tem uma diminuição na oferta a partir da entressafra , durante os meses de setembro até novembro”, explicou o gerente. “Este ano está sendo atípico”, avaliou. Segundo o gerente da empresa, por meio de contratos futuros, as tradings compraram parte da produção em junho e julho e estão esmagando agora, por isso ainda não foi identificada a escassez do grão no mercado, mas o temor de que a situação se inverta persiste entre os proprietários das esmagadoras.

Ele lembra que os sojicultores que detém o produto atualmente para a comercialização são aqueles que não têm urgência em vender. “O produtor que tem o produto disponível é aquele que está folgado, não tem dívidas”, avaliou.
Segundo comentou a empresa Cargill, por meio de nota da assessoria de imprensa, em função da seca na Argentina na última safra, a qual reduziu a oferta de grãos naquele país, o Brasil alcançou recordes de exportação de soja entre março e julho. Assim, em função desse volume adicional, a oferta de soja na entressafra será menor. No entanto, não é possível afirmar que vai faltar soja no Brasil, apesar de ser provável que as fábricas reduzam o esmagamento em algum momento, antes da chegada da nova safra.
Na análise do presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Glauber Silveira, a maior produção mato-grossense de soja foi destinada à exportação, por uma necessidade de geração de capital. “As tradings exportam mais, ao invés de destinar o grão para esmagamento”, comentou.

Na opinião de Silveira, a dependência dos produtores quanto ao “financiamento” pelas tradings tem sido decrescente.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Sinop Antônio Galvan os preços atrativos da soja no início do ano motivaram a comercialização antecipada da maior parte da safra. Na avaliação do presidente da sindicato, as indústrias esmagadoras de grãos não dispõem de capacidade de armazenamento, o que favorece a paralisação. “Como não conseguem fazer um estoque, precisam processar rapidamente”, avalia. Até agora, 97% da produção da soja já foi comercializada em Mato Grosso.


Fonte: Correio do Povo
 
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