As condições climáticas atrasam as atividades do campo em Vera Cruz, na região do Vale do Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. As localidades da zona rural do município, como Bom Jesus, Coxilha do Mandelli e Entre Rios, várzeas de expressiva produção de arroz, estão totalmente alagadas. Mas a situação mais delicada ocorre em Linha Henrique D’Ávila. Alguns pontos da localidade se encontram debaixo d’água há cerca de um mês e, conforme a previsão meteorológica, a chuva deve retornar nos próximos dias.
A cheia prejudica a plantação de arroz no município, cultura com a terceira maior área cultivada.
- Estamos em um período em que o solo já deveria estar preparado. Mas com a enchente, nossos agricultores ficam de mãos atadas. O andamento do cultivo está estagnado - afirma o secretário de Desenvolvimento Rural, Alcindo Iser.
Ele reitera que há a certeza de que o plantio será atrasado e a colheita ficará fora de época.
Outro fator que impressiona o setor técnico da secretaria, por causa do clima atípico deste período do ano, é a mortandade de bovinos. As inundações do pasto tornam escassa a alimentação para os animais. A média de uma morte por dia cresceu de maneira acentuada. Hoje, conforme dados da secretaria, em torno de quatro animais morrem diariamente no interior de Vera Cruz.
O cultivo de tabaco, mesmo com menos intensidade, também sofre danos. Os produtores têm prejuízos leves com a perda de adubo. Em virtude da chuva, a erosão acaba levando o material fertilizante embora e os agricultores precisam fazer a reposição.
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As condições climáticas atrasam as atividades do campo em Vera Cruz, na região do Vale do Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. As localidades da zona rural do município, como Bom Jesus, Coxilha do Mandelli e Entre Rios, várzeas de expressiva produção de arroz, estão totalmente alagadas. Mas a situação mais delicada ocorre em Linha Henrique D’Ávila. Alguns pontos da localidade se encontram debaixo d’água há cerca de um mês e, conforme a previsão meteorológica, a chuva deve retornar nos próximos dias.