Registro - Grãos operam divergentes sem ameaça climática nos EUA
Data:
24/09/2009
Os contratos futuros de soja começaram na defensiva, na Chicago Board Of Trade (CBOT), sob pressão da ausência de ameaça de geada para a safra no Meio-Oeste, no curto prazo. A falta de geada torna difícil o movimento de alta. Com os sinais baixistas vindos do vigor do dólar e da queda dos futuros do petróleo, os vendedores mantêm os preços da soja no território negativo, disseram analistas. Entretanto, a demanda sólida das exportações, preocupações com a colheita atrasada no Delta dos EUA e incertezas com tamanho da safra limitam os movimentos de queda dos preços, disseram analistas da CBOT.
Os derivados da commodity seguem em baixa, com o óleo de soja absorvendo pressão adicional da queda nos preços do petróleo. O enfraquecimento do óleo de soja segue apesar da forte demanda nas exportações, disseram analistas. O contrato novembro da soja, há pouco, tinha queda de 1,50 cent, a US$ 9,19. O óleo de soja dezembro recuava 14 pontos, a 34,42 cents por libra-peso; o farelo de soja tinha baixa de US$ 1,50, a US$ 279,00 por tonelada curta.
Os futuros de milho operavam perto da estabilidade com os traders esperando por um cenário mais claro sobre o clima, disseram analistas. O contrato do milho dezembro, há pouco, subia 3,25 cents, a US$ 3,33,50 por bushel. A safra vai estar segura de ameaça climática até o meio de outubro, disse o analista de grãos da Prudential Bache, Shawn McCambridge.
Já os contratos de trigo operam divergentes enquanto os traders digerem as notícias de que um subcomitê da CFTC sugeriu aumentar o custo da estocagem do cereal na bolsa de Chicago. O fato está colocando incerteza no mercado em meio à ausência de outras notícias, disseram analistas. Se aprovado pelos reguladores, a taxa variável seria implementada para tentar melhorar a convergência entre os preços do mercado futuro e as cotações do mercado físico. O contrato dezembro do trigo na CBOT está com alta de 6,00 cents, a US$ 4,66 por bushel. As informações são da Dow Jones. (Líliam Raña)