Página Inicial
Sobre a Mercado
Histórico
Palestras
Contato
Links
Login:
Senha:
Credenciada na
 
 
Ligue:
(51) 3086-8700
Cadastro
Links Úteis
>> Pessoa Física
>> Pessoa Jurídica
>> Autorização de Corretagem na BBM
>> Envie seu Curriculum
Porto Alegre, sábado, 18 de janeiro de 2025
 
Notícias
Voltar para Página Anterior Pesquisar Notícias Imprimir esta Notícia
:: Acompanhe as notícias do mercado de cereais
 
Feijão - Estoque alto complica mercado e preço do feijão
Data: 29/09/2009
 
As ações do governo federal para regular o mercado do feijão ajudaram a enxugar o excesso de oferta após uma safra nacional cheia, mas não foram suficientes para alavancar os preços pagos ao produtor, que permanecem abaixo do mínimo de R$ 80. Às vésperas da nova safra, os preços de mercado mal remuneram os custos e desestimulam a produção. Para produzir uma saca de feijão no Paraná, o agricultor tem que desembolsar em média R$ 63,50. Hoje, a saca do produto está cotada entre R$ 60 e R$ 70.

Maior produtor nacional de feijão, responsável por pouco mais de 20% da safra anual brasileira, o Paraná planta agora a chamada safra das águas. A primeira safra de 2009/10 deve ocupar 330,6 mil hectares no estado, 33% dos quais já foram semeados. Depois de plantar área recorde no ano passado e ter a produção frustrada pela estiagem – quase 200 mil toneladas foram perdidas para a seca na primeira safra de 2008 –, os produtores paranaenses irão cultivar uma extensão 11% menor neste ano. Os dados são do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Mesmo com área menor, o Paraná deve colher mais feijão neste ano. A primeira estimativa de safra do Deral indica que, com clima mais favorável e recuperação da produtividade média do estado, a produção pode ser até 34% superior à do ano passado. "O recuo de área deveria ser até maior no Paraná. Mesmo com plantio menor no estado, a área total vai ser grande no Brasil Se der safra boa, sem El Niño, haverá excesso de oferta de feijão entre janeiro e março", alerta o presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Legumes Secos (Ibrafe), Marcelo Eduardo Lüders.

Se as estimativas do Deral se confirmarem, o Paraná colherá 553,6 mil toneladas na safra das águas, volume que se somará às 36,8 mil toneladas de feijão que foram produzidas no último ciclo e que ainda estão nas mãos dos produtores e às 75,7 mil toneladas que estão em armazéns públicos no estado. Feitas as contas, somando o excedente da safra passada e a produção prevista para o atual ciclo, o Paraná terá à disposição 666,2 mil toneladas de feijão para comercializar. O volume seria suficiente para abastecer todo o país por mais de dois meses.

Por ser o maior produtor do país, o Paraná é o estado brasileiro que detém os maiores estoques públicos de feijão atualmente (54%). Mas produtores e armazéns públicos abarrotados de feijão não são exclusividade paranaense. Desde o início do ano, o governo colocou em estoque mais de 140 mil toneladas. São os maiores estoques públicos de feijão já acumulados em um mês de setembro no Brasil desde 1988.

Além desse volume, comprado por operações de Aquisição do Governo Federal (AGF), outras 13,3 mil toneladas foram escoadas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Com o AGF o governo forma estoques, e com o PAA, compra produtos de agricultores familiares. Nas duas operações, pagou-se pela saca de feijão em média R$ 80, com ágio ou deságio conforme a qualidade do produto.

"O governo tem comprado muito feijão. Só no Paraná já foram 110 mil toneladas, entre AGF, PAA e PEP (Prêmios para o Escoamento de Produto)", relata Carlos Alberto Salvador, técnico do Deral. Ainda assim, os preços ao produtor estão abaixo do mínimo há sete meses no estado (pela média mensal calculada pelo Deral).


Fonte: Gazeta do Povo
 
:: Notícias Atualizadas
 
 
 
Copyright © 2004 Corretora Mercado | Política de Privacidade | Desenvolvido por M23