A semeadura de milho no Estado ainda está atrasada, mas, aos poucos, os produtores gaúchos recuperam o tempo perdido em função das chuvas. O plantio já ultrapassa os 50% da área prevista, de 1,27 milhão de hectares. A região mais adiantada é o Noroeste, onde o cultivo é feito mais cedo.
Nessas áreas, os produtores aproveitam os momentos de tempo seco para aplicar adubos em cobertura, o que deverá assegurar produtividade próxima de 4 mil quilos por hectare. Segundo o agrônomo Ataides Jacobsen, assistente técnico regional da Emater em Passo Fundo, a preocupação é com as temperaturas baixas que deverão ser registradas à noite e no início da manhã nas próximas semanas e podem retardar o desenvolvimento das plantas.
A expectativa fica por conta da recuperação de preço, que permanece em R$ 16,84 a saca de 60 quilos. Com projeção de safra de 51,5 milhões de toneladas e consumo interno de 42 milhões de toneladas, o Brasil vai depender das exportações para escoar a produção. ''Em setembro, o país exportou 715.589 toneladas, ao preço FOB de 158,38 dólares por tonelada, o equivalente a R$ 17,30 a saca. A desvalorização do dólar frente ao real pode comprometer a cotação do grão'', diz Jacobsen.
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A semeadura de milho no Estado ainda está atrasada, mas, aos poucos, os produtores gaúchos recuperam o tempo perdido em função das chuvas. O plantio já ultrapassa os 50% da área prevista, de 1,27 milhão de hectares. A região mais adiantada é o Noroeste, onde o cultivo é feito mais cedo.