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Soja - Variedade da soja inox poderá ocupar 300 mil hectares no Estado
Data: 29/10/2009
 
Revolução científica mato-grossense chega às lavouras na primeira geração comercial.

A soja inox, uma variedade resistente à ferrugem asiática e desenvolvida em Mato Grosso, deverá ocupar entre 200 mil e 300 mil hectares na safra 09/10. Depois de sete anos de pesquisas, a atual temporada é a primeira a utilizar a tecnologia de forma comercial. A sojicultura estadual dá um grande passo não apenas na produção e sim, na corrida pelo conhecimento tecnológico.

De acordo com a Associação dos Produtores de Sementes do Estado (Aprosmat), o volume de sementes necessário para estas áreas varia de 225 mil sacas a 337 mil sacas, considerando a média de 45 quilos de semente por hectare.

“A tendência é de que a inox seja utilizada em larga escala devido à possibilidade de maior incidência de ferrugem asiática da soja face à previsão de muita chuva nos meses de dezembro e janeiro”, frisa o presidente da Aprosmat, Helton Hamer.

Além de ser resistente à ferrugem, a soja Inox apresenta excelente potencial produtivo, possibilita maior janela de plantio, de controle de doenças e, consequentemente, uma maior janela de colheita. “A produtividade, juntamente com o esforço na redução dos custos de produção, continuará sendo o principal fator de lucratividade na atividade rural. E a soja inox significa mais produtividade, redução de custos e ainda contribui com o meio ambiente, pois ela diminui o uso de agroquímicos no processo produtivo”, afirmam os pesquisadores.

De acordo com a Aprosmat, a demanda pela tecnologia inox “é alta” por conta dos benefícios das novas variedades, como TMG 801 e TMG 803, testadas também por outras instituições de pesquisa, inclusive pelo National Soybean Reserch Laboratory da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, os quais comprovaram a eficácia da tecnologia inox.

Segundo pesquisadores da Fundação MT e da Tropical Melhoramento Genético, TMG, (empresas criadoras da tecnologia) a soja inox não multiplica o fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem da soja.

Para o diretor técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja), Luiz Nery Ribas, a soja inox é uma grande ferramenta dos produtores de soja e a tendência é a utilização em escala cada vez maior desta variedade. Segundo ele, a variedade inox – além da sua forte resistência à ferrugem - significa mais produtividade, redução de custos e ainda contribui com o meio ambiente, pois ela diminui o uso de agroquímicos no processo produtivo.


Pesquisadores afirmam que inox proporciona maior produtividade
O foco principal da soja inox não é somente sua resistência à ferrugem asiática, principal doença da cultura, mas também seu excelente potencial produtivo. A produtividade, juntamente com o esforço na redução dos custos de produção, continuará sendo o principal fator de lucratividade dos produtores.

Na média dos ensaios comparativos da soja inox com os padrões mais produtivos plantados atualmente no Mato Grosso, a soja inox superou todos eles, demonstrando seu alto potencial produtivo.

Além da maior tranqüilidade e segurança no controle da ferrugem, o produtor que plantar a soja inox irá economizar no mínimo uma aplicação de fungicida por hectare (custo do produto mais o custo da aplicação).

“O fato das cultivares inox portarem genes de resistência não significa que não estaremos recomendando aplicação de fungicidas”, lembra o pesquisador Sérgio Suzuki. A grande vantagem desta tecnologia é tornar o controle da ferrugem mais tranqüilo e seguro ao produtor.

“A aplicação de fungicidas não será totalmente eliminada porque são necessários para o controle de outras doenças que ocorrem na cultura da soja. Além disso, alguns destes genes conferem uma resistência parcial onde, em algum momento, pode haver alguma esporulação, ainda que em níveis bem menores do que nas variedades suscetíveis, neste caso, a união da resistência genética com a proteção química irá garantir o controle da ferrugem. Desta forma podemos assegurar uma economia de no mínimo uma aplicação de fungicida por hectare”.

Ao contrário de outras doenças da soja controladas geneticamente, o fungo causador da ferrugem asiática tem uma grande capacidade de se modificar, originando novas raças e podendo assim “quebrar” a resistência. Assim, a utilização da soja inox em conjunto com a proteção química e de práticas culturais como o vazio sanitário trarão maior durabilidade aos fungicidas e à resistência genética.

Variedade revolucionária é 100% mato-grossense
A tecnologia inox, que revolucionou o segmento e voltou os olhos do mundo para Mato Grosso, é apenas mais uma das contribuições do diretor-superintendente da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), Dario Minoru Hiromoto, falecido no último final de semana, vítima de uma parada cardíaca, enquanto nadava no lago de Manso, região de Chapada dos Guimarães, próximo à Capital.

Resultado de sete anos de trabalho de pesquisa do Programa de Melhoramento Genético de Soja da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), e da Tropical Melhoramento Genético, TMG, a soja inox chegou ao mercado para derrotar o principal terror dos sojicultores, a ferrugem asiática da soja.

“Queremos que no máximo em dois ou três anos todos os produtores tenham acesso a esta tecnologia da soja inox. Estas novas variedades trazem tranqüilidade ao setor e ao Estado, que pode ter a certeza que a arrecadação derivada da produção está garantida”, frisam os pesquisadores.

De acordo com o pesquisador da Fundação MT, Sérgio Suzuki, as variedades de soja Inox TMG 801 e TMG 803 têm como principais características a resistência ao fungo causador da ferrugem da soja e boa adaptação às condições do cerrado brasileiro, permitindo uma diminuição no número de aplicações de fungicidas na cultura da soja e, como conseqüência, uma diminuição no custo de produção.

“Além disso, a soja inox dará ao produtor maior tranqüilidade e flexibilidade no controle da ferrugem, possibilitando uma maior janela de aplicação de fungicidas, podendo também aumentar a longevidade dos fungicidas utilizados no controle da doença”, explica o pesquisador Sérgio Suzuki.

A Fundação MT está realizando um levantamento para mensurar o nível de adesão à variedade no Estado.


Fonte: Diário de Cuiabá

 
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