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Arroz - A ameaça chamada Arroz vermelho
Data: 30/10/2009
 
Para apreensão dos produtores gaúchos, a incidência de arroz vermelho planta invasora que compromete a produtividade nas lavouras tem aumentado no Estado. O uso incorreto de tecnologias, entre outros fatores, contribuiu para que a resistência média à planta tenha evoluído de 56% para 68% nas três últimas safras colhidas no Rio Grande do Sul.

Uma pesquisa feita pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) em áreas cujo produtor utilize o sistema Clearfield – subsídio para combate ao arroz vermelho, produzido pela Basf – mostra a evolução da planta, mais resistente com o passar dos anos. Invasor, o arroz vermelho, apesar de ser comestível, traz dor de cabeça ao produtor.

E motivos não faltam. Em testes realizados pelo instituto, antes do uso de semente especial para combate à planta invasora (Clearfield), a produtividade por hectare chegava a 3,5 toneladas. Depois do uso da semente e consequentemente do combate ao arroz vermelho, o rendimento aumentou para 7,5 toneladas por hectare.

O engenheiro agrônomo integrante da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Agropecuária do Irga Clairton Petry explica que outro problema ocasionado pela planta é que ela é mais alta, absorve mais adubo e acaba acamando, cai sobre o arroz normal e o amassa, dificultando a colheita:

– Isso quando o arroz vermelho não atrasa o plantio do produtor. Porque a semente é resistente na lavoura por vários anos. Muitos que não querem usar herbicida esperam o vermelho nascer e arrancam com máquina. Isso atrasa o plantio do arroz comum, e o produtor corre o risco de semear fora do período recomendado, acarretando perda de produtividade.

Um dos principais segredos do produtor Ariovaldo Ceratti para manter sua lavoura livre da planta invasora por quase 25 anos é o plantio de sementes limpas do arroz vermelho. Para o agricultor, práticas de manejo e cortes na lavoura também são maneiras de controlar a presença da planta em seus 700 hectares semeados no interior de Uruguaiana.

– O controle depende do produtor. Se ele semear sementes de qualidade, sem o vermelho, a lavoura logicamente fica sem a planta daninha – completa.

Para a Basf, porém, como nem todos os produtores do Estado dão a devida atenção ao problema, acabam colocando em risco tanto a tecnologia da empresa quanto o investimento feito por arrozeiros como Ceratti. Adotando na lavoura sementes ou herbicidas não certificados, esse grupo estaria criando plantas indesejadas e mais resistentes.

– Se isso continuar ocorrendo e se disseminar, o Rio Grande do Sul andará para trás, regredindo em índices de produtividade – avalia gerente de projetos Clearfield arroz da Basf, Airton Leite.

De acordo estimativa da empresa, metade dos produtores que estão utilizando a tecnologia o fazem de forma errada. E esse descaso, avalia Leite, também é cultural:

– O gaúcho, mais do que qualquer, tem costume de salvar sementes para uso próprio. Isso coloca por água abaixo o investimento feito anteriormente.


Fonte: Zero Hora
 
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